Fernando Gomes deixa presidência da FPF com balanço positivo mas lamento por não ter conquistado título mundial

  1. Conquista do Euro 2016 e da Liga das Nações em 2019
  2. Não conseguiu conquistar o título mundial
  3. Melhoria da relação com os adeptos, com estádios cheios
  4. Acredita que é tempo de novas pessoas e ideias na FPF

Após três mandatos à frente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes tem esta segunda-feira o seu último jogo como presidente da entidade. Antes de deixar o cargo, Gomes fez um balanço do seu percurso, destacando as conquistas alcançadas, mas também lamentando a ausência de um título mundial.

«Não se pode dizer que seja uma despedida, vamos continuar a apoiar a Seleção e continuaremos a ser fãs incondicionais. Despeço-me meramente da presidência da Federação após três mandatos», começou por explicar Gomes, que recorda o seu primeiro jogo como presidente, a 28 de fevereiro de 2012, num empate a zero com a Polónia.

Conquistas e lamentos


Apesar de algumas dúvidas iniciais, Gomes afirma que conseguiu alcançar «um conjunto de conquistas extremamente importantes» durante estes 13 anos, como o Euro'2016 e a Liga das Nações em 2019. «Não há dúvida que o Euro'2016 e a Liga das Nações em 2019 são títulos que nunca mais vamos esquecer», frisou.

O dirigente lamentou, no entanto, não ter conseguido conquistar o título de campeão do mundo, algo que ficou por alcançar. «Acima de tudo, o que nos faltou foi o título Mundial. Em 2022 tivemos todos muita esperança que pudesse acontecer, depois da vitória estrondosa contra a Suíça (6-1), que foi fantástica. Ficámos ansiosos e positivos se poderia acontecer, infelizmente não aconteceu», admitiu.

Balanço e perspetivas futuras


Apesar desta «pequena mancha», Gomes diz-se «satisfeito, honrado e orgulhoso pelo que fizemos nestes 13 anos», destacando a melhoria da relação com os adeptos, com os estádios cheios em todos os jogos da Seleção Nacional.

Sobre o futuro, Fernando Gomes acredita que é «tempo de outras pessoas poderem ocupar os nossos cargos e com ideias novas poderem, eventualmente, fazer melhor do que nós». Ainda assim, garante que vai continuar a acompanhar a Seleção, afirmando que vai sentir «nostalgia», mas que não vai sentir «falta» do cargo, pois será «sempre um fã incondicional».