O FC Porto registrou um resultado líquido negativo de 2,434 milhões de euros nas contas do clube na temporada 2023/24, praticamente o mesmo valor do exercício anterior (2,430 milhões de euros). Apesar de um aumento de 14% nos rendimentos operacionais, que subiram de 15,6 milhões de euros para 17,7 milhões de euros, os gastos também aumentaram 10%, de 18,5 milhões de euros para 20,4 milhões de euros.
O novo presidente do FC Porto, André Villas-Boas, afirmou que essas contas são de responsabilidade da antiga direção liderada por Pinto da Costa, que deixou o cargo após 42 anos e 15 mandatos consecutivos. Villas-Boas destacou que o clube agora abre um «renovado ciclo» em que o «sucesso desportivo, aliado à sua sustentabilidade financeira, é a prioridade».
Ativos e passivos em queda
O ativo do clube diminuiu de 68 milhões de euros em 2022/23 para 57,4 milhões de euros, enquanto o passivo caiu de 35,5 milhões de euros para 27,5 milhões de euros. Isso atenuou os capitais próprios positivos, que passaram de 32,4 milhões de euros para 29,9 milhões de euros.
Aposta na sustentabilidade financeira
Segundo Villas-Boas, a «adaptação a novos padrões de gestão, acompanhando as boas práticas e assegurando a transparência na sua atuação, permitirão quer aos seguidores do clube, nomeadamente os seus associados, quer aos restantes 'stakeholders' vir a reencontrar, num futuro próximo, um FC Porto liderante, para além do sucesso desportivo, também nos seus resultados económicos, sociais e financeiros».
As contas do clube já foram aprovadas pela direção e serão submetidas à aprovação, discussão e votação dos associados em uma Assembleia Geral marcada para 23 de novembro.