O Tribunal da Relação do Porto manteve as pesadas sentenças de 18 e 20 anos de prisão para os dois homens considerados responsáveis pela morte do adepto do FC Porto, Igor Silva, durante as celebrações da conquista do campeonato nacional em maio de 2022.
De acordo com a fonte judicial, os juízes desembargadores também confirmaram a pena de 18 anos de prisão aplicada ao cunhado e tio dos dois homens, respetivamente. Além disso, a filha de Marco e uma amiga desta viram as suas penas de um ano de prisão, suspensas na execução, igualmente mantidas.
Agressão fatal e agravamento de pena
Segundo a informação, alguns dos suspeitos perseguiram, manietaram e agrediram Igor Silva com o propósito de lhe tirar a vida, usando socos, murros, pontapés e uma faca com cerca de 15 a 20 centímetros de lâmina. A vítima mortal acabou por ser esfaqueada várias vezes em diferentes partes do corpo, tendo falecido apesar dos esforços para o salvar no Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto.
Por outro lado, «a mulher de Marco, que tinha sido condenada a um ano e oito meses de prisão, suspensa, viu a sua pena agravada para dois anos e seis meses, também suspensa por quatro anos», indicou a fonte judicial.
Manutenção das condenações
«A Relação do Porto manteve as penas de 18 e 20 anos para os dois homens que, em maio de 2022, mataram um adepto junto ao Dragão, durante os festejos do FC Porto pela conquista do título de campeão nacional», adiantou a fonte judicial.
As duras sentenças aplicadas pelos tribunais demonstram a gravidade do crime e a determinação das autoridades em punir severamente atos de violência que tiram vidas no contexto do futebol português.
