A exibição de Diogo Costa no clássico entre FC Porto e Benfica teve um impacto significativo nas suas estatísticas, embora não tenha alterado a quantidade de trabalho que o internacional português tem tido na baliza dos dragões.
Apesar de ter realizado quatro defesas em 16 remates enquadrados na derrota por 1-4 na Luz, a verdade é que o processo defensivo do FC Porto se tem revelado o calcanhar de Aquiles da equipa, obrigando Diogo Costa a um esforço redobrado.
Média de golos sofridos e remates consentidos sobe
O guarda-redes do FC Porto já sofreu oito golos em 11 jornadas da liga, o que está em linha com as duas últimas temporadas. No entanto, nunca esteve sujeito a tanto trabalho como agora, com uma média de mais de duas defesas por jogo, superior às quatro temporadas anteriores.
«Só com o Benfica foram quatro, o que significa que o FC Porto permitiu, pelo menos, oito remates à baliza (não contabilizamos os intercetados)», refere o artigo.
Diogo Costa bate recordes pessoais
Apesar do esforço de Diogo Costa, o FC Porto chega a esta paragem com o terceiro melhor registo defensivo da liga, atrás de Sporting e Benfica. O guarda-redes já conseguiu sete jogos em que manteve a baliza a zeros, abrindo boas perspetivas de poder bater o recorde pessoal na prova, que é de 16 jogos.
«Mas se os portistas, como equipa, não melhorarem o processo defensivo, terá de continuar a trabalhar com afinco para o atingir», conclui o texto.
Desfecho do clássico afeta estatísticas
O desfecho desfavorável do clássico (1-4) acabou por ter um impacto muito forte na média de golos sofridos e de remates consentidos pelo FC Porto, mas não alterou significativamente a quantidade de vezes que Diogo Costa tem de intervir para travar os disparos.
«Mesmo não contando com as quatro "paradas" na Luz, a média de defesas do 99 portista seria a mais elevada das últimas quatro temporadas (1,91)», destaca o artigo.