Samu, jovem internacional espanhol, é a grande figura da edição de novembro da revista Dragões. O avançado do FC Porto revelou o processo que o levou a ingressar no clube portista e a influência que André Villas-Boas teve nessa decisão.
A contratação de Samu pelo FC Porto foi um episódio marcante no último mercado de transferências. O jogador recorda o empenho do presidente portista na sua contratação: «Foi um plano muito importante para me decidir. Um presidente de um clube ir aonde tu estás para te contratar e dizer que não se vai embora sem te contratar é tudo o que um jogador precisa de ouvir. Ficarei eternamente agradecido pelo esforço que fez, a ele e à direção desportiva do clube».
A transferência falhada para o Chelsea
Samu revela que a transferência para o Chelsea chegou a estar bem encaminhada, mas que acabou por não se concretizar por «vontade de Deus»: «Se não aconteceu, foi porque Deus não quis e a verdade é que está tudo a correr bem. Estou muito contente por me ter adaptado muito bem à filosofia do clube, à equipa, aos meus novos companheiros e confesso que não esperava que resultasse tão bem. Em breve ainda vai correr melhor».
A adaptação ao FC Porto
O avançado espanhol encontrou no FC Porto vários compatriotas, o que facilitou a sua integração: «Com jogadores que falam o mesmo idioma torna-se tudo mais fácil, ajudaram a adaptar-me dentro do próprio grupo. Todos os jogadores foram muito simpáticos comigo e receberam-me muito bem».
Samu elogia também a relação que tem com o treinador, Vítor Bruno: «Tenho uma relação muito boa com o treinador, que me transmitiu a confiança que precisava para me sentir importante na equipa. Pede-me, sobretudo, que ajude a equipa e que no ataque faça aquilo que sei fazer. E eu procuro sempre ajudar a equipa. Se não for com golos, que seja com trabalho, que o treinador valoriza muito.»
As ambições de Samu
Samu demonstra humildade e não se foca em bater recordes, apenas em ajudar a equipa: «Não conheço esse dado, mas estou tranquilo, não persigo recordes, só quero fazer o meu trabalho, que é ajudar a equipa. Se for com golos, tanto melhor. Se puder superar o Toni Martinez, que é um grandíssimo jogador e agora representa o meu antigo clube, o Alavés, melhor ainda. Sobretudo, continuando a fazer as coisas bem e com os pés assentes no chão.»
Sobre uma eventual convocatória para a seleção principal de Espanha, Samu afirma: «Não penso muito nisso, estou focado no FC Porto. Deus dirá se é ou não o momento de ir à seleção principal. Todo o mundo sabe que para mim seria um orgulho, mas não estou focado nisso, estou focado em trabalhar, em dar o melhor de mim e em ser melhor jogador a cada dia que passa. O que quero é ser o melhor jogador do mundo.»