No programa 'Magazine FC Porto', do Porto Canal, Pinto da Costa foi desafiado a assumir o papel de treinador e a construir o seu onze ideal, no âmbito dos 130 anos do clube, que se assinalam esta quinta-feira. 'Nesta busca que fiz à procura do melhor 11 não incluí, para não haver melindres nenhuns, qualquer jogador do atual plantel. Senão, obviamente que o Pepe teria de lá estar', começou por explicar o dirigente, antes de enumerar os jogadores.
Pinto da Costa destacou o antigo guarda-redes Vítor Baía como o seu escolhido para a baliza, afirmando que foi um 'monstro' e considerado o melhor guarda-redes da Europa. Para a lateral direita, o dirigente optou por João Pinto, descrito como um jogador que tinha uma visão estratégica e era indiscutível. Na dupla de centrais, Pinto da Costa escolheu Ricardo Carvalho e Aloíso, destacando a inteligência e a consistência destes jogadores. Na lateral esquerda, o escolhido foi Branco, que era um exímio marcador de livres.
No meio-campo, o presidente optou por uma estrutura de três jogadores: António Oliveira, Deco e Madjer. Pinto da Costa elogiou a técnica e a inteligência de jogo de Oliveira, destacou Deco como o maior génio que passou pelo FC Porto e considerou Madjer o jogador mais completo do mundo. No ataque, o presidente escolheu Hulk, Fernando Gomes e Futre, referindo que este trio lhe faz muita falta e que Futre era um jogador genial. Para a braçadeira de capitão, Pinto da Costa escolheu João Pinto, descrevendo-o como um capitão histórico que protagonizou momentos memoráveis.
'Esta seria a minha equipa do passado, naturalmente com grandes jogadores que ficam de fora, como o Jozef Mlynarczyk, o Helton, o Fernando Couto... mas são 11. Agora como treinador cumpre-me fazer a equipa e a minha seria essa. Não há treinador no mundo que não gostasse de ter esta equipa', concluiu Pinto da Costa.
