Pinto da Costa recorda polémica Assembleia Geral do FC Porto

  1. Pinto da Costa recorda polémica Assembleia Geral do FC Porto
  2. Lançamento do livro 'Azul até ao fim' este domingo na Alfândega do Porto
  3. Cerca de 2 mil associados na AG do FC Porto
  4. Pavilhão Arena teve de acolher AG devido a pavilhão inicial ser pequeno

Numa antecipação do lançamento do seu novo livro "Azul até ao fim", que será apresentado este domingo na Alfândega do Porto, Pinto da Costa, antigo presidente do FC Porto, relembra os acontecimentos polémicos da Assembleia Geral do clube azul e branco realizada em novembro.

Numa passagem do livro intitulada "Assembleia Geral - Uma vergonha", Pinto da Costa descreve com detalhe o que aconteceu naquela assembleia turbulenta.

Previsões confirmadas

«Infelizmente, as minhas previsões confirmaram-se. Acorreram cerca de dois mil associados. O local escolhido, como em todas as assembleias gerais, o anfiteatro no Piso -3, foi pequeno, e tivemos de mudar para o Pavilhão Arena. Ainda antes do seu começo previ o que podia acontecer», começou por escrever Pinto da Costa.

O antigo presidente falou também da presença do atual presidente do FC Porto, André Villas-Boas. «O André Villas-Boas chegou, saiu da fila, falou para as televisões e foi embora, para Lisboa, onde ia, pela manhã, participar num evento. Vinha acompanhado por um agente da PSP e pelo conhecido sportinguista 'Dr. Agulhas'. Isto foi tudo considerado uma provocação, até porque o agente da PSP empurrou violentamente um associado que invetivou André Villas-Boas. Estava lançado o rastilho», continuou.

Caos na Assembleia Geral

Já sobre o desenrolar da Assembleia Geral, Pinto da Costa relata: «Iniciada a AG, o Presidente Lourenço Pinto deu-me a palavra. Disse da minha independência da comissão dos estatutos, da isenção da mesma e da minha reprovação de três artigos. Fui ouvido sem qualquer contestação, em completo silêncio e respeito. Depois falaram o Dr. Miguel Brás e o Dr. Hugo Nunes. Enquanto iam explicando como se chegou a esta versão final dos estatutos, se não houve silêncio total, foi possível terminarem as suas intervenções. Quando o Henrique, conhecido por 'Tagarela', falou, iniciou-se o caos».