Conceição revela os desafios de treinar os próprios filhos

  1. «É preciso ser um pouco louco» para treinar os próprios filhos
  2. O filho Francisco Conceição foi aconselhado a rumar à Juventus
  3. Éder Militão precisou de trabalho tático quando chegou ao FC Porto
  4. Luis Díaz precisou de pequenos ajustes para brilhar após sair do FC Porto

Equilíbrio delicado


Sérgio Conceição, o conhecido treinador do FC Porto, revelou alguns dos desafios que enfrentou ao treinar os seus próprios filhos. O antigo técnico admitiu que «é preciso ser um pouco louco» para assumir essa responsabilidade, uma vez que é necessário ser justo com a equipa e com a família.


«Treinei o Francisco e o Rodrigo, que agora joga na Suíça. Tinha de ser justo com a equipa. O Francisco não jogou muito durante seis meses comigo no Porto. Precisava de entender o trabalho com a equipa. Quando chegava a casa, o meu filho mais novo, de 10 anos, perguntava-me porque não punha o irmão a jogar», revelou Conceição.

Mentalidade e talento


O técnico explicou que é fundamental que os jogadores tenham não só talento, mas também a mentalidade certa para chegar ao topo do futebol. «É difícil, mas o mais importante é que está lá. Depois, é preciso que os jogadores tenham algo mais para chegar ao próximo nível e é nisto que é preciso trabalhar, é a fase final. Depois, alguns conseguem, outros não, não é só a qualidade técnica que importa. É preciso ter mentalidade, o futebol já é muito difícil», afirmou.


Um exemplo disso é Luis Díaz, que deixou o FC Porto em janeiro de 2022 para rumar ao Liverpool. «Luis Díaz, por exemplo, chegou ao Porto vindo do Barranquilla, um clube pequeno na Colômbia, depois foi para o Liverpool e está a fazer o que estamos a ver. Muitos jogadores não chegam lá, são precisas as coisas pequenas para os endireitar neste caminho», explicou Conceição.

Evolução tática


O técnico também falou sobre Éder Militão, que rumou do FC Porto para o Real Madrid em 2019. «Ele não tinha a menor noção tática. Tecnicamente era muito forte e fisicamente era um monstro, mas não sabia o que fazer dentro ou fora do campo. Tivemos que fazer um trabalho específico, mostrámos-lhe vídeo... quando ele percebeu, sendo inteligente, deu o salto em qualidade.» Conceição destacou ainda o mérito de Pinto da Costa na venda do defesa-central, avaliada em 50 milhões de euros, muito acima dos 7 milhões por que foi contratado.

Conselhos a um filho


Conceição aconselhou também o filho Francisco Conceição a rumar à Juventus, considerando ser «um grande clube mundial». «Havia duas ou três grandes equipas para onde ele podia ir, aconselhei-o a vir para a Itália para um grande clube mundial como a Juventus, com todo o respeito que tenho e amor que sinto pela Lazio, sabia que, se ele tomasse as rédeas da situação e não arranjasse desculpas... Aqui come-se bem, és como um Deus, Itália é um país incrível, Thiago Motta tem feito um trabalho excelente, se ele for humilde e se perguntar o que tem de fazer, estará no caminho certo», afirmou.


O antigo técnico do FC Porto destacou ainda a importância da experiência no estrangeiro para o crescimento dos jogadores. «Por exemplo, o Francisco, que está aqui na Juve, esteve no Ajax por um ano e não jogou muito, mas compreendeu muitas coisas. Deixou a casa, fez sacrifícios, fez comida para ele próprio, é importante perceber certas coisas essenciais, no futebol e na vida», concluiu.

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