Os tribunais dos adeptos nos estádios portugueses

  1. A reação exacerbada dos adeptos portugueses às derrotas e exibições menos brilhantes
  2. Jogadores não são máquinas, têm famílias nas bancadas que sofrem com os insultos
  3. Houve jogos recentes com momentos de grande espetáculo e emoção
  4. Presidente do FC Porto falou do 'tribunal do Dragão' e apontou para a necessidade de 'reeducação da massa adepta portista'

Os assobios e insultos nos estádios portugueses não são um fenómeno exclusivo do Estádio do Dragão. Na generalidade dos recintos da Liga, os adeptos aplaudem as vitórias das suas equipas e censuram as derrotas ou exibições menos conseguidas.

Segundo o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, esta reação do público portista configura um «tribunal do Dragão», algo que exige uma «reeducação da massa adepta portista». De facto, estes comportamentos negativos não poupam os jogadores mais novos ou os mais experientes, não havendo uma faixa etária mais ou menos imune a este «tribunal num estádio».

A pressão dos adeptos sobre os jogadores

A retórica de alguns treinadores, que sustentam que a «pressão é bem-vinda mesmo que acompanhada de impropérios e de ódio», é, na opinião de alguns especialistas, uma «mentira pegada, uma manobra psicológica destinada a retirar o peso negativo dos ombros dos futebolistas». No entanto, este argumento não convence, pois os jogadores «não são máquinas. Têm pais, mães, irmãos, mulheres e filhos na bancada, e sabem que depois do jogo o sofrimento será distribuído pela família.»

O caso de João Mário, que deixou o Benfica com destino ao Besiktas após compreender que «nunca poderia vencer um estádio em chamas», é um exemplo claro da pressão a que os jogadores são sujeitos.

Momentos de grande espetáculo e emoção

Apesar deste ambiente negativo, houve jogos recentes, como o FC Porto-Man. United e o FC Porto-SC Braga, que ofereceram «momentos de grande espetáculo e emoção», enquanto o Sporting-Casa Pia foi «um autêntico bocejo, ainda assim nunca merecedor de assobios ou algo do género».

Em suma, a reação exacerbada dos adeptos portugueses às derrotas e exibições menos brilhantes das suas equipas, ferindo jogadores e suas famílias com assobios, insultos e ódio, é um fenómeno que precisa de ser urgentemente revisto e reeducado.

Viktor Gyökeres: da origem humilde ao estrelato no Sporting

  1. Começou a jogar futebol no IFK Aspudden-Tellus, em Estocolmo
  2. Era apelidado de «rabugento» pelo treinador do Brommapojkarna
  3. Não se adaptou ao Brighton, tendo sido emprestado ao St. Pauli e Swansea
  4. Destacou-se no Coventry, o que lhe valeu a transferência para o Sporting

Estrela da Amadora prepara-se para enfrentar o Benfica na Taça de Portugal

  1. José Faria somou o seu sexto encontro enquanto técnico principal do Estrela e alcançou o segundo triunfo
  2. Treinador de 38 anos contabiliza 3 vitórias em 6 jogos, com 50% de aproveitamento
  3. Antecessor Filipe Martins não conseguiu vencer em 6 jogos, com 2 empates e 4 derrotas
  4. Sérgio Vieira, técnico que operou o regresso do Estrela, teve 1 vitória, 1 empate e 4 derrotas nos primeiros 6 jogos

O longo caminho para a igualdade no futebol português

  1. O prazo estimado por Guterres para a igualdade real entre homens e mulheres deve ser acrescido de mais 50% no mundo do futebol português
  2. As redes sociais atacam figuras femininas no futebol português, o que é visto como prova de que os energúmenos estão de boa saúde (mas não mental)
  3. O texto apela a que haja mais mulheres de destaque no futebol português, e que isso deixe de ser notícia dentro de 450 anos

A celebração de Gyokeres torna-se viral no desporto

  1. A celebração do avançado do Sporting, Gyokeres, tornou-se viral no desporto
  2. Angelo Dawkins, lutador da WWE, celebrou uma vitória com a máscara de Gyokeres
  3. A celebração do jogador sueco é reconhecida e imitada por atletas de outros desportos
  4. A popularidade da celebração ultrapassa as fronteiras do clube de Sporting

Uruguai remonta e vence a Colômbia com golos no final

  1. Maxi Araújo, do Sporting, a titular
  2. Quintero marcou para a Colômbia
  3. Golo na própria baliza de Davinson Sánchez empatou para o Uruguai
  4. Diego Aguirre marcou o golo que deu a volta ao resultado para o Uruguai
  5. Manuel Ugarte, do Manchester United e ex-Sporting, marcou o golo da vitória do Uruguai