O FC Porto tem enfrentado uma onda de contestação por parte dos seus adeptos nos últimos jogos. Nos encontros com o Manchester United (3-3), para a Liga Europa, e Sporting de Braga (vitória por 2-1), para a I Liga, os adeptos assobiaram a equipa, demonstrando o seu descontentamento.
Estas manifestações mereceram duras críticas do presidente do clube, André Villas-Boas.
Pichagens e assobios no Estádio do Dragão
Além disso, surgiram pichagens nas imediações do Estádio do Dragão a pedir o regresso do ex-treinador Sérgio Conceição. «As pichagens são normais. Enquanto os assobios no Dragão parecem um movimento orgânico soberano, ali parecem mais uma patetice, uma encomenda infantil, uma tentativa de desestabilização do FC Porto», considerou Villas-Boas.
O líder portista realçou que «os Super Dragões, enquanto grupo organizado que são, distanciaram-se imediatamente dessas pichagens, que são uma infantilidade e uma patetice de alguém que quer desestabilizar o FC Porto, mas sem qualquer valor».
Desagrado dos jogadores e necessidade de «reeducar» adeptos
Villas-Boas reconheceu que os adeptos do FC Porto «foram sempre muito exigentes» e que o clube «não quer estar três anos sem ganhar o campeonato nacional». No entanto, o presidente considerou que esta situação «desagrada aos jogadores».
«Tenho registado o desagrado dos atletas» perante a situação dos assobios, revelou Villas-Boas, considerando que isso «é um sinal importante da necessidade de reeducar a massa adepta e de adotar uma nova forma de estar nos estádios».