Diogo Costa, guarda-redes do FC Porto e da Seleção Nacional, tem sido alvo de algumas críticas nos últimos dias devido à sua exibição na Liga Europa diante do Manchester United, onde sofreu dois dos três golos da equipa adversária. No entanto, para Rodolfo Reis, antigo capitão dos dragões, estes não foram "frangos" cometidos pelo jovem guardião.

«Não são frangos os golos sofridos»

Meus amigos, não são frangos os golos que o Diogo Costa sofreu contra o Manchester United. São remates com potência, com força, quatro metros para lá do penálti, perto da baliza e do guarda-redes, comentou Rodolfo Reis, em declarações à CMTV.

O ex-jogador do FC Porto considera que Diogo Costa não teve culpa nos golos sofridos pela equipa da cidade Invicta e apela a uma análise mais criteriosa das jogadas. De uma vez por todos vamos analisar, pediu Rodolfo Reis, rejeitando a ideia de que tenha havido uma "antecipação natalícia" nos comentários sobre o desempenho do guardião.

Críticas não seriam diferentes para outros guarda-redes

Aliás, Rodolfo Reis garantiu que diria o mesmo se os golos tivessem sido sofridos pelos guarda-redes do Benfica ou do Sporting. Eu se falar do guarda-redes do Benfica ou do Sporting não vou dizer que estes lances são frangos porque se ele defende é andebol, grande defesa, insistiu o antigo jogador do FC Porto.

Meus amigos, vejam bem o futebol que é feito destas pequenas coisas que são grandes coisas, reiterou Rodolfo Reis, mantendo a sua posição sobre os golos sofridos por Diogo Costa contra o Manchester United. O ex-capitão dos dragões deixou ainda uma promessa: Quando o Diogo Costa der um frango sou o primeiro aqui a dizer.

Apelo à união de adeptos e equipa

A exibição de Diogo Costa e da equipa do FC Porto nos últimos jogos tem gerado alguma insatisfação entre os adeptos portistas, com a equipa a ser alvo de assobios. O treinador interino, Vítor Bruno, já apelou à união entre a equipa e os adeptos.

Eles têm uma influência gigante no rendimento dos jogadores. São humanos e jovens, precisam de conforto e amparo. Tem de acontecer de fora para dentro e de dentro para fora, disse Vítor Bruno, em declarações após a vitória sobre o SC Braga.

O técnico portista reforçou a importância dos adeptos para qualquer clube do mundo. Os adeptos são decisivos para qualquer clube do mundo. Não é só o palmarés. São o principal motor do clube e têm de perceber a influência que têm no rendimento dos jogadores, muito deles ainda a adaptarem-se, referiu.