Vítor Bruno elogia atitude da equipa após goleada do FC Porto sobre o Arouca

  1. Vítor Bruno elogiou a atitude da equipa na vitória por 4-0 sobre o Arouca
  2. A entrada de Deniz Gül na segunda parte motivou ajustes táticos
  3. Treinador admitiu ter passado em excesso de informação tática na primeira parte
  4. Apesar da goleada, Bruno reconheceu que o futebol já não tem adversários incapazes

Após a goleada por 4-0 do FC Porto sobre o Arouca, na 7ª jornada da Liga, o treinador interino Vítor Bruno elogiou a atitude da sua equipa em declarações aos jornalistas na sala de imprensa do Estádio do Dragão.

Entrada de Deniz Gül motivou ajustes táticos


Sobre a entrada de Deniz Gül na segunda parte, Bruno explicou: «Com mais um avançado na área, às vezes é preciso flanquear mais o jogo, entrar mais por fora, meter mais cruzamentos na área. Sabemos que os espaços vão aparecer, o adversário também não alterou a linha de quatro para linha de cinco, só altera mais à frente já com o 3-0 e, perante uma linha de quatro com dois avançados, estando reduzido a dez, os espaços iam aparecer. Apareceram na área, por fora. O adversário ia fora, apareciam por dentro. Pedimos também que atacassem mais a profundidade, fizeram-no bem.»

Treinador assumiu excesso de informação na primeira parte


Sobre a saída de Vasco Sousa ao intervalo, o técnico explicou: «Às vezes, nós pecamos, treinadores, por ser excessivos na informação que passamos e como detalhamos ao máximo determinado tipo de abordagem mais estratégica. Sentimos que, na Noruega, atrasámos em alguns momentos o tempo da pressão e tentámos hoje que isso não acontecesse e que fosse pela certa, mas quando fosse, para ser contundente. Ainda assim, atrasámos um ou outro momento, ficámos reféns, se calhar, do que lhes passei na mensagem. Quisemos segurar em demasia, num ou outro momento fomos acutilantes e provocámos o erro, mas podíamos e devíamos mais.»


Bruno reconheceu que «às vezes pensamos que é fácil jogar contra qualquer adversário e que temos de golear sempre. O futebol não é assim, hoje já não há gente incapaz, mal preparada. Toda a gente trabalha bem, muita gente capaz do outro lado, muito talento individual, muita organização coletiva, uma equipa muito bem trabalhada.» Ainda assim, considerou que «foi uma vitória justa, deixa-me muito satisfeito por aquilo que foi o trabalho dos jogadores ao longo destes três dias, a forma como olharam para o jogo da Noruega e como responderam hoje em campo.»