Vítor Bruno elogia exibição da equipa
O FC Porto venceu o Vitória de Guimarães por 3-0, em jogo da 6ª jornada da Liga Bwin. Após o encontro, o treinador interino dos dragões, Vítor Bruno, analisou a partida e fez elogios à exibição da sua equipa, com destaque para o avançado Samu.
Estratégia de desgaste deu frutos na segunda parte
«Fazia parte do plano desgastar, na primeira parte, a organização defensiva do Vitória. Tínhamos de procurar caminhos de forma paciente, sendo disciplinados, e perceber onde poderíamos encontrar espaços. Faltaram-nos, na primeira parte, os últimos 25 metros do campo, mas na segunda parte foi diferente. Conseguimos, fizemos três pontos, mas não é mais do que isso», começou por dizer Vítor Bruno.
Elogios a Samu e a Eustáquio
O técnico portista elogiou o desempenho de Samu, que marcou dois golos na segunda parte: «O Samu está a começar a conhecer os colegas. Na primeira parte, percebeu-se que a linguagem corporal dele ainda não é a melhor na forma como se sintoniza com os colegas. É um clube diferente, com colegas novos, temos outros perfis. É uma questão de opção. Na segunda parte, com o Vitória desgastado, o espaço ia aparecer. Aparecendo o espaço, o Samu é muito forte aí».
Quanto a Otávio, que ficou de fora dos convocados, Vítor Bruno justificou a ausência: «O Otávio não jogou, sei que a especulação vai começar. Tem a ver com tirar um jogador do olho do furacão, do epicentro das atenções, fazer com que ele desligue um bocadinho de um ónus que podem estar a querer meter em cima dele. O Otávio não vai cair, vai voltar a jogar, às vezes é preciso sair de cena, deixar de ter os holofotes em cima dele e, num momento em que esteja mais sereno, voltar a jogar. Confio muito nele».
O treinador portista elogiou ainda a exibição de Stephen Eustáquio, que foi titular: «Eles são todos importantes. Quando o digo, não digo da boca para fora. O Stephen é um profissional exemplar, todos eles me dão coisas diferentes. O Stephen fez um jogo muito bom, muito disciplinado, às vezes é difícil passar algum tempo sem jogar e dar uma resposta com o ele deu. O meu desafio diário é perceber em que momento é que eles estão. O Stephen tem a vantagem de nos conhecer há muito tempo.»