Lucho González partilha histórias da sua passagem pelo FC Porto

  1. Lucho González revelou que no seu segundo ano no FC Porto lhe sugeriram que escrevesse um livro sobre a sua experiência no clube, mas recusou
  2. Lucho sentiu-se um privilegiado por ter jogado ao lado de tantos grandes talentos como Quaresma, Messi, Tevez e outros
  3. Quando chegou ao FC Porto, Lucho destacou que Portugal não era um destino comum para os jogadores argentinos, que normalmente preferiam Espanha ou Itália
  4. Lucho considera Marcelo Bielsa como o melhor treinador que teve, pois ensinou-lhe a importância de jogar sem a bola

Antiga estrela do FC Porto recorda passagem pelo Dragão


Lucho González, antigo capitão do FC Porto, participou recentemente no podcast Clank apresentado pelo jornalista argentino Juan Pablo Varsky. Durante a entrevista, o ex-jogador, agora com 43 anos, refletiu sobre a sua trajetória no Dragão e partilhou algumas histórias memoráveis da sua passagem pelo clube.

Uma das revelações mais interessantes de Lucho foi o facto de, no seu segundo ano no FC Porto, lhe terem sugerido que escrevesse um livro sobre a sua experiência no clube. «Cheguei ao FC Porto e, no meu segundo ano, disseram-me que tinha que escrever um livro. 'Sobre quê?', perguntei. Não vou escrever um livro, prefiro guardar esses momentos inesquecíveis para mim», afirmou o antigo médio.

Orgulho em jogar ao lado de craques


Lucho, que representou o FC Porto em duas ocasiões (2005-2009 e 2011-2013), foi confrontado com uma lista de craques com quem partilhou relvado, como Ricardo Quaresma, Lisandro López, Javier Mascherano, Nicolás Otamendi, Pepe, James Rodríguez, Carlos Tevez, Juan Román Riquelme, Pablo Aimar e Lionel Messi. O argentino expressou o seu orgulho por ter jogado ao lado de tantos grandes talentos. «Sinto-me um privilegiado por ter jogado ao lado de tantos grandes talentos. Sempre encarei isso com naturalidade. Se hoje em dia assisto a um jogo da liga do Qatar, é porque conheço os jogadores e os momentos que vivi.»

FC Porto não era destino comum para argentinos


Sobre a sua chegada ao FC Porto, Lucho destacou a importância da sua transferência para o futebol português, uma vez que, na altura, Portugal não era uma referência para os jogadores argentinos, que normalmente preferiam ir para Espanha ou Itália. «Quando fui vendido pelo River Plate ao FC Porto, lembro-me que Portugal não era uma referência para os argentinos, embora sempre houvesse argentinos em várias ligas. Normalmente íamos para Espanha ou Itália. Alguém me perguntou se corria o risco de perder o meu lugar na seleção argentina, porque já me tinha estreado com Marcelo Bielsa. Eu disse que não e tudo correu bem», revelou.

Experiência inesquecível no Marselha


Além da sua passagem pelo FC Porto, Lucho também recordou a sua experiência no Marselha, referindo que viveu algo único no sul de França. «Nunca vivi nada igual ao que experimentei em Marselha. Os adeptos são muito parecidos com os argentinos. Eu não sabia que gostavam tanto de mim. Havia uma pessoa que me levava fotos do Che Guevara todos os dias. Um dia, tive de lhe dizer que sabia quem ele era, mas que não gostava dele e que não queria mais fotos», contou, entre risos.

O antigo médio também elogiou Marcelo Bielsa, a quem considera o melhor treinador que teve, destacando a sua capacidade de ensinar a jogar sem a bola. «Bielsa foi o melhor treinador que tive. Ele me ensinou a importância de jogar sem a bola, algo que foi fundamental para a minha evolução.»

Finalmente, Lucho revelou que nunca conseguiu assistir ao jogo em que a Argentina foi eliminada do Mundial de 2006, um episódio que ainda lhe é «doloroso».

Ao longo da sua carreira de 22 anos, Lucho González representou clubes como Huracán, River Plate, FC Porto, Marselha, Al-Rayyan e Athletico Paranaense, tendo conquistado inúmeros títulos, incluindo a Libertadores, a Taça Sul-Americana, a Liga portuguesa, a Liga francesa e os Jogos Olímpicos. Pelo FC Porto, o antigo médio acumulou 61 golos, 36 assistências e 231 jogos.

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  3. «Estamos a falar de algo nunca visto antes. O próximo Mundial de Clubes trará a magia de um Mundial de seleções para o nível dos clubes. Este torneio será o início de algo histórico, algo que irá mudar o nosso desporto para melhor e para todas as gerações futuras», afirmou Gianni Infantino

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  3. Cathro não mexeu neste trio desde a vitória sobre o Arouca, mantendo-os no onze titular
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