Mortes trágicas de jogadores marcam história do futebol português

  1. Miklos Fehér, avançado húngaro do Benfica, morreu aos 24 anos em 2004 após paragem cardíaca
  2. Marc-Vivien Foé, médio camaronês, faleceu aos 28 anos em 2003 durante a Taça das Confederações
  3. Cheick Tioté, médio ex-Newcastle, morreu após treino na China em 2017
  4. «Passaram 20 anos da tragédia e as homenagens multiplicaram-se»

O futebol português está de luto mais uma vez após a morte de Juan Izquierdo, jogador do Nacional de Montevideo, que faleceu dias depois de ter colapsado em campo durante um jogo da Taça Libertadores contra o São Paulo. Infelizmente, este não é um caso isolado, sendo que ao longo dos anos vários jogadores perderam a vida após incidentes súbitos em pleno relvado.

Uma realidade que relembra a fragilidade da vida e a importância de uma vigilância médica apertada nesta modalidade desportiva. Algumas das histórias mais marcantes que abalaram o mundo do futebol português são recordadas de seguida.

Miklos Fehér: a tragédia do Benfica


Um dos casos mais marcantes na memória dos adeptos portugueses é o de Miklos Fehér. O avançado húngaro do Benfica morreu aos 24 anos, a 25 de janeiro de 2004, após ter sofrido uma paragem cardíaca durante um jogo com o V. Guimarães. «Passaram 20 anos da tragédia e as homenagens multiplicaram-se», refere o texto.

Marc-Vivien Foé e outras mortes trágicas


Outro caso chocante foi o de Marc-Vivien Foé, médio camaronês que não resistiu a uma cardiomiopatia hipertrófica durante um jogo da Taça das Confederações, a 26 de junho de 2003. A sua morte, aos 28 anos, foi a primeira registada numa competição da FIFA com transmissão televisiva.


Outras histórias trágicas incluem Cheick Tioté, médio ex-Newcastle que faleceu após um treino na China em 2017, e Antonio Puerta, lateral do Sevilha que colapsou em campo aos 22 anos, vindo a morrer devido a uma encefalopatia e falência de órgãos.

Jovens jogadores portugueses vítimas de problemas cardíacos


Piermario Morosini, do Livorno, desmaiou durante um jogo da Serie B italiana, a 14 de abril de 2012, falecendo aos 25 anos devido a uma miocardiopatia arritmogénica. Já Patrick Ekeng, médio camaronês do Dínamo de Bucareste, caiu inanimado em campo durante um jogo da liga romena, a 5 de maio de 2016, vindo a falecer aos 26 anos.


Mais recentemente, em 2021, Alex Apolinário, médio brasileiro do Alverca, desmaiou durante um jogo do campeonato de Portugal, ficando em coma induzido com lesões cerebrais após uma paragem cardiorrespiratória, vindo a falecer com 24 anos.