Jorge Nuno Pinto da Costa defende Fernando Madureira, líder da claque 'Super Dragões', em entrevista à TVI

  1. Jorge Nuno Pinto da Costa, antigo presidente do FC Porto, defende Fernando Madureira, líder da claque 'Super Dragões'
  2. Pinto da Costa afirma que Madureira "está preso injustamente"
  3. Pinto da Costa revela detalhes sobre acordo de cedência de bilhetes entre FC Porto e claque
  4. Pinto da Costa desdramatiza críticas da nova direção sobre situação financeira do clube

Em entrevista exclusiva à TVI, Jorge Nuno Pinto da Costa, antigo presidente do FC Porto, manifestou o seu apoio a Fernando Madureira, líder da claque 'Super Dragões', afirmando que este «está preso injustamente». Ao longo da entrevista, Pinto da Costa revelou detalhes sobre o acordo de cedência de bilhetes entre o clube e a claque, bem como sobre a sua visita a Madureira na prisão.

A entrevista de Pinto da Costa surge após os acontecimentos conturbados da Assembleia Geral do FC Porto realizada a 13 de novembro, onde ocorreram confrontos entre adeptos e a nova direção liderada por André Villas-Boas.

## Defesa de Fernando Madureira

Segundo o ex-presidente, «não há em momento algum em que [Madureira] agrediu alguém» durante a Assembleia Geral. «Há um momento em que manda sentar as pessoas, mas nunca agrediu ninguém», afirmou Pinto da Costa. O antigo dirigente contou ainda que, no final da Assembleia, foi Madureira quem levou o treinador André Villas-Boas ao carro, o que demonstra que «não tinha nenhum problema com o Villas-Boas».

Pinto da Costa defendeu que «evidentemente» houve uma «instrumentalização» dos acontecimentos da Assembleia-Geral por parte «daquele grupo» e «com a colaboração da Justiça». O ex-presidente revelou ainda que já visitou Fernando Madureira na prisão e afirmou que este «está preso injustamente».

## Acordo de cedência de bilhetes

Quanto ao acordo de cedência de bilhetes entre o FC Porto e a claque 'Super Dragões', Pinto da Costa explicou que «Naturalmente que ele tinha um acordo, em que comprava os bilhetes por X. Cedíamos X bilhetes e depois uns ficavam nas claques e outros creio que vendiam para ganhar algum para as despesas das deslocações. Ele tinha um acordo com o FC Porto desde 1986 que foi cumprido».

## Situação financeira do clube

Sobre a situação financeira do clube, Pinto da Costa desdramatizou as críticas feitas pela nova direção liderada por Villas-Boas. «Dizem que deixámos 8 mil euros na conta, mas o que deixámos são 50 milhões porque vamos ao Mundial de Clubes, um contrato de 60 milhões com a Ithaka, que depois quiseram melhorar o contrato à custa dos sócios, aumentaram os lugares cativos e camarotes significativamente e obviamente que o contrato melhorou... Ainda agora venderam o Evanilson por 37 milhões e isso é património que nós deixámos.»