Sete arguidos acusados da morte de adepto do FC Porto vão a julgamento por homicídio
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Sete dos oito arguidos acusados da morte de um adepto do FC Porto vão a julgamento por homicídio.
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Os arguidos demonstraram ter uma personalidade agressiva e propensa à violência extrema, com total desvalor pela vida humana.
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A vítima, Igor Silva, foi agredida e esfaqueada 18 vezes, indicando a intenção de matar.
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O clima de conflito entre a vítima e os arguidos agravou-se durante os festejos do título do FC Porto.
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Um oitavo arguido será julgado por ameaça.
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Três dos arguidos, incluindo Marco 'Orelhas' e o seu filho, estão em prisão preventiva.
A decisão instrutória tomada pelo juiz de instrução criminal citou que os arguidos Renato Gonçalves, Marco Gonçalves (conhecido por Marco 'Orelhas'), Paulo Cardoso, Diogo Meireles, Miguel Pereira, Rui Costa e Sérgio Machado não souberam controlar os seus impulsos violentos durante os festejos do título do FC Porto, motivados por um desejo de vingança relacionado com desentendimentos familiares. O juiz considerou que os arguidos buscaram tirar proveito da grande aglomeração de pessoas no local para cometerem o crime.
A vítima, Igor Silva, foi agredida e esfaqueada 18 vezes, indicando a intenção de matar o jovem de 26 anos. O clima de conflito entre Igor Silva e os arguidos Renato Gonçalves e Marco Gonçalves agravou-se após uma série de incidentes, culminando nos festejos do título do FC Porto. O juiz destacou que os arguidos demonstraram uma sensação de superioridade e agiram de forma violenta, afastando e agredindo qualquer pessoa que tentasse impedir a perseguição e agressão a Igor Silva.
Um oitavo arguido, Carlos Rosa ('Jonai'), será julgado por ameaça e não por homicídio. Três dos arguidos, incluindo Marco 'Orelhas' e o seu filho, estão em prisão preventiva.
