Fernando Madureira, antigo chefe dos Super Dragões, foi acusado pelo Ministério Público de 31 crimes, no âmbito da 'Operação Pretoriano'. O ex-líder da claque do FC Porto vai continuar em prisão preventiva, enquanto Vítor Catão, outro dos acusados, ficará em prisão domiciliária.
Segundo o Ministério Público, Fernando Madureira vai responder em tribunal por 19 crimes de coação agravada, 7 de ofensas à integridade física, 1 crime de instigação, 1 crime de arremesso de objetos ou produtos líquidos e 3 crimes de atentado à liberdade de informação.
Fernando Madureira, a mulher e Vítor Catão foram detidos a 31 de janeiro numa operação de buscas da PSP, que revelou a apreensão de «milhares de euros, três viaturas de gama alta, uma arma de fogo, estupefacientes», de acordo com as autoridades.
No total, os 12 adeptos do FC Porto, incluindo Fernando e Sandra Madureira e Vítor Catão, foram acusados de sete crimes de ofensa à integridade física, 19 crimes de coação agravada e um crime de instigação pública. Foram ainda acusados de três crimes de atentado à liberdade de imprensa e de um crime de arremesso de objetos ou de produto líquido.
«Macaco», antigo líder da claque Super Dragões, vai continuar em prisão preventiva, enquanto Vítor Catão mantém-se em prisão domiciliária.