O FC Porto atravessa um momento de renovação no seu plantel, com uma aposta clara na promoção de jovens talentos. Nos últimos três meses, a equipa portista sofreu diversas alterações, tanto na direção e equipa técnica como no próprio elenco, mesmo sem a chegada de reforços externos.
A estratégia de apostar nos jogadores formados no clube tem sido uma prioridade, refletindo-se numa significativa redução da média de idades do onze inicial. A final da Taça de Portugal, no Jamor, e o clássico de Aveiro são exemplos claros desta tendência.
Uma equipa cada vez mais jovem
A média de idades do onze utilizado na Supertaça foi de 23,6 anos, enquanto na final da Taça de Portugal era de 24,3 anos. «Grujic, de 28 anos, foi o mais velho dragão em campo, Martim Fernandes, de apenas 18, o mais novo», revela o texto.
Incluindo as substituições, a distância mantém-se: 24,6 anos em maio contra os 23,8 dos elementos usados em Aveiro. «Se Zé Pedro (27) e Alan Varela (23) não tivessem feito anos entretanto, a equipa seria ainda mais nova», acrescenta a análise.
Resultados positivos apesar da juventude
Apesar da aposta nos jovens, o FC Porto tem conseguido manter-se competitivo, com bons resultados nos jogos de preparação. «A equipa ficou quase um ano mais nova», mas «continua na senda da 'chapa 4', o número de remates certeiros que apontou em jogos de preparação», refere o texto.
Neste contexto, destaca-se a atuação de Rodrigo Mora, médio de apenas 17 anos, que «esteve em plano de evidência, ao marcar dois golos» no último jogo-treino, diante do Felgueiras 1932.