Investigação de irregularidades na Assembleia Geral do FC Porto
O FC Porto confirmou, este domingo de manhã, que estão a ser realizadas buscas em locais associados ao clube. De acordo com fonte policial, estas diligências estão relacionadas com a «Operação Pretoriano», que investiga os incidentes ocorridos na Assembleia Geral (AG) do FC Porto a 13 de novembro de 2023.
Segundo o comunicado do clube, as buscas estão a ser feitas «numa das participadas do Grupo, a Porto Comercial, e na loja do Associado no Estádio do Dragão», e o FC Porto «compromete-se a prestar todo e qualquer apoio às autoridades no desenrolar das suas diligências».
Suspeita de venda ilegal de bilhetes
Segundo a imprensa portuguesa, em causa estará um esquema ilegal de venda de bilhetes não só para o encontro deste domingo, entre FC Porto e Boavista, mas também para a final da Taça de Portugal no Jamor, entre os dragões e o Sporting. As autoridades suspeitam que os «esquemas» montados para a venda de ingressos tenham continuado, mesmo após a Operação Pretoriano.
Entre os visados destas buscas estão alguns funcionários do clube - como Cátia Guedes (que trabalha na Loja do Associado) e Fernando Saul (Oficial de Ligação aos adeptos e afastado de speaker do estádio após ter sido detido e libertado) - e também membros da claque Super Dragões - como Sandra Madureira, já detida e libertada anteriormente, e Catarina Madureira, respetivamente esposa e filha de Fernando Madureira.
Nova direção do FC Porto compromete-se a prestar apoio
A nova direção do FC Porto, liderada por André Villas-Boas, que tomou posse na passada terça-feira, emitiu o comunicado a informar sobre as buscas, comprometendo-se a «prestar todo e qualquer apoio às autoridades». Até ao momento, a anterior administração da SAD do clube ainda não se pronunciou sobre estes novos acontecimentos.