As preocupações, reveladas pelo jornal Record, da atual direção do FC Porto relativamente a um eventual abalo da capacidade competitiva das diversas modalidades do clube como consequência da mudança iminente de poder no clube e na SAD, resvalam na confiança absoluta que o presidente André Villas-Boas deposita nos homens que escolheu para assumirem, com capacidade e sucesso imediatos, essas pastas.
Mais do que isso, Mário Santos, como diretor das modalidades, e Andoni Zubizarreta, enquanto diretor do futebol, estão ambos livres de qualquer encargo e posição e a postos para iniciarem funções.
Com um currículo que fala por si, incluindo uma passagem de cinco anos pela Comissão Executiva do Comité Olímpico de Portugal, Mário Santos tomará conta da pasta das modalidades já a partir de 7 de maio, data marcada para a tomada de posse da direção recentemente eleita por grande maioria.
Nesse mesmo dia, Andoni Zubizarreta, figura de relevo no futebol mundial e em várias funções, passará a ter a seu cargo o futebol jovem do FC Porto, mas só poderá iniciar funções no profissional (equipas principal, B e sub-19), abrangido pela SAD, quando a direção eleita tiver acesso ao estado administrativo ou, mais cedo, mediante um acordo entre as partes.