Joga-se esta quarta-feira a primeira mão da meia-final que vai determinar o adversário de Sporting/Benfica. Num embate historicamente favorável do FC Porto, a deslocação ao Estádio D. Afonso Henriques promete belas doses de emoção e complicação.
Se a derrota contra o Estoril deixa os azuis e brancos em estado de alerta, os minhotos querem repetir a façanha conseguida, pela última vez, em 2004, numa noite em que Nuno Assis foi o herói.
Desafio exigente para FC Porto
Sem poder contar com os lesionados Zaidu e Marcano, Sérgio Conceição vê-se ainda privado dos contributos de Francisco Conceição e Diogo Costa, expulsos na derrota na Amoreira, que espoletou uma onda de críticas na direção de António Nobre e restante equipa de arbitragem.
De realçar que, com exceção das referidas ausências forçadas, os dragões deverão apresentar-se com o onze mais próximo da máxima força. Cláudio Ramos é opção natural para render Diogo Costa, ficando no ar a dúvida se Pepê ocupa ou não a direita deixada de vago por Francisco.
Expectativas elevadas para o Vitória SC
Na conferência de antevisão, o técnico portista sublinhou que o desafio não serve «para salvar nada», apontando ao objetivo de chegar à final da Taça, mediante uma eliminatória plena de «competência».
Sobre a equipa vitoriana, Conceição foi perentório na análise: «É uma equipa bastante capaz nas transições defesa-ataque, mas tem outros momentos muito interessantes. Eles têm tido uma época muito boa, estão num bom momento e com uma boa atmosfera. Espera-nos um jogo difícil, tal como são todos.»