Presidente da Câmara da Maia responde sobre venda de terrenos para Academia do FC Porto

  1. Venda dos terrenos por mais do dobro do valor de compra.
  2. Decisão baseada em avaliação técnica, não política.
  3. Proposta aprovada por maioria na Assembleia Municipal da Maia.

O Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, respondeu às dúvidas da oposição sobre a hasta pública de 14 hectares que fazem parte do projeto da Academia do FC Porto. Em declarações, Silva Tiago afirmou: «Estamos a vender por mais do dobro do que compramos. Com esta visão, a meu ver bem delineada e bem projetada, julgo que não pode haver preocupações, tudo está a ser feito com rigor e com as maiores preocupações de transparência, defesa de interesses públicos. Não pretendemos dar nada a ninguém, estes terrenos custaram-nos dinheiro, tivemos de os pagar».

O autarca destacou a importância da avaliação técnica na decisão: «Isto não é uma decisão política, é uma análise puramente técnica. Não nos devemos misturar com candidaturas, não somos um clube ou uma entidade. Somos uma Câmara Municipal, não temos que nos imiscuir nessas coisas, nem paralisando as coisas, nem acelerando, estão no seu curso normal e natural, no cumprimento das regras e das práticas».

Decisão Aprovada por Maioria

A proposta da Câmara foi aprovada por maioria na Assembleia Municipal da Maia, com votos a favor dos deputados do PSD/CDS e de três independentes, abstenções do BE, CDU e PAN, e sete votos contra do PS. A venda dos terrenos para a academia do FC Porto, integrados no projeto do Parque Metropolitano da Maia, envolve 18 parcelas num total de 140.625 metros quadrados. Após a publicação em Diário da República, inicia-se um período de 20 dias para a apresentação de ofertas.

Próximos Passos e Calendário

A decisão foi tomada em Assembleia Municipal extraordinária e o término do período para apresentação de ofertas está previsto para a semana anterior às eleições no FC Porto, agendadas para 27 de abril.