Candidatos do FC Porto abordam temas importantes durante campanha eleitoral

  1. Koehler criticou postura de Villas-Boas
  2. Pinto da Costa enfatizou importância da união
  3. Pinto da Costa revelou que este será seu último mandato

Durante a ação de campanha do FC Porto na Afurada, em Gaia, João Rafael Koehler, candidato a vice-presidente na lista de Pinto da Costa com o pelouro das finanças, criticou a postura de Villas-Boas, que ameaçou rescindir contratos para a academia na Maia. Koehler expressou preocupação com as consequências dessas declarações, afirmando: O que é que isto significa também? É que ao dizerem isto, as operações que estão em curso, com o Porto e os outros clubes, não só a Banca, os investidores retraem-se. Ninguém quer participar num clube quando há candidatos que dizem de peito cheio que vão ganhar e vão rasgar os contratos todos. Isto é prejudicar o clube. Além disso, Koehler destacou a importância dos capitais próprios positivos para o FC Porto participar nas competições da UEFA, criticando a postura da candidatura de Villas-Boas em relação a este tema. Ele afirmou: O FC Porto precisa ter capitais próprios positivos para cumprir com o fairplay financeiro, porque senão não pode participar nas competições da UEFA. Ou seja, não querem os capitais próprios positivos para proibirem o Porto de jogar contra o Manchester City, contra o Atlético de Madrid e contra o Arsenal. É um disparate.

Por sua vez, Pinto da Costa, presidente do FC Porto, também fez declarações durante a campanha na Afurada, abordando diversos temas relevantes para o clube. Ele enfatizou a importância da união no clube, afirmando: A minha candidatura é para unir o FC Porto. Outros vieram para desunir com estratégias de problemas e para criar dificuldades e criar problemas ao FC Porto. Pinto da Costa também comentou a polémica em torno da Assembleia Geral de 13 de novembro, comparando-a a Gaza e questionando as intenções por trás da filmagem do evento. Além disso, o presidente dos azuis e brancos abordou a qualidade do plantel, destacando a juventude e potencial dos jogadores do FC Porto.

Ao falar sobre a sua saúde e o futuro do clube, Pinto da Costa revelou: Há cinco anos fui operado ao coração e disseram-me que tinha 80 por cento de probabilidades de correr mal. Encarei naturalmente. Abri os olhos e disse: ‘porra, estou vivo’. Se me dissessem que morria amanhã, hoje estaria aqui na mesma. Ele também anunciou que este será o seu último mandato como presidente do FC Porto, expressando confiança no futuro do clube e na continuidade do seu legado.

A campanha eleitoral do FC Porto continua a decorrer, com os candidatos a apresentarem as suas ideias e planos para o futuro do clube. As declarações de Koehler e Pinto da Costa refletem a importância da estabilidade financeira, da união interna e do desenvolvimento desportivo para o FC Porto enfrentar os desafios e alcançar o sucesso nos próximos anos.