De acordo com as informações apuradas pelo jornal O JOGO, a investigação do Ministério Público considera ser prematuro responsabilizar qualquer membro da Direção do FC Porto pelos incidentes. Até o momento, não foram apresentadas provas que sustentem um suposto envolvimento de Adelino Caldeira na elaboração do plano que resultou nos tumultos. Surpreendentemente, a investigação revelou que foi Fernando Madureira quem concebeu e executou o referido plano.
A investigação identificou nove crimes de ofensa à integridade física durante o espetáculo desportivo, cinco crimes de coação agravada, um crime de instigação pública a um crime, um crime de arremesso de objeto ou de produtos líquidos, três crimes de atentado à liberdade de informação e um crime de detenção de arma proibida.
Além disso, o diretor de Segurança do FC Porto afirmou às autoridades que a Assembleia Geral estava a ser bem planeada e organizada, e que em nenhum momento a PSP foi informada sobre as agressões ou solicitada a intervir.