Nuno Lobo escreveu uma carta aberta dirigida a Manuel Queiroz, presidente do CNID, onde expressou a sua preocupação com o tratamento parcial recebido pela sua candidatura às eleições do FC Porto. O candidato manifestou-se descontente com o foco da comunicação social no episódio de arremesso de objetos durante a apresentação da recandidatura de Pinto da Costa e salientou a importância de um tratamento igual para todas as candidaturas.
Lobo afirmou: 'Sinto que é importante, pela segurança e bem-estar, estar preocupado com os seus associados, mas também é importante impor aos seus associados tratamento igual das candidaturas ao FC Porto. O Princípio da Igualdade consagrado na CR está esquecido por alguns dos seus associados. Não esqueça que o ódio tem melhor memória que o amor. Esta candidatura tem princípios definidos de Unir e de Paz em qualquer circunstância. A liberdade é um bem inalienável que o 25 de Abril nos deixou de herança e temos obrigação de reivindicar.'
Lobo sugeriu uma reunião urgente com o presidente do CNID para discutir a parcialidade no tratamento da informação e comunicação dos seus associados. O candidato enfatizou a importância de repudiar a violência em qualquer sentido e reivindicou um tratamento igual para a sua candidatura, referindo que o não recebimento desse tratamento poderá resultar numa restrição do acesso aos órgãos de comunicação social.
Nuno Lobo concluiu a carta com a seguinte frase: 'Depois não se deve queixar. As desculpas não se pedem, evitam-se. Para nós, a gratidão tem sempre memória e não é uma memória curta.'