Avisado pela prestação do Rio Ave na Luz, o FC Porto entrou em campo determinado a controlar o jogo desde o início. Sérgio Conceição montou uma estratégia que permitia uma melhor adaptação às investidas dos visitantes e também uma construção de jogo que atraía a pressão adversária para libertar espaço nas laterais. Os dragões conseguiram conter os avanços do Rio Ave, que cometeu vários erros perto da sua própria baliza.
Durante a primeira parte, o FC Porto não conseguiu criar muitas oportunidades, apesar de rondar a baliza do Rio Ave. Por sua vez, o Rio Ave teve uma iniciativa ofensiva que assustou o guarda-redes portista, mas o remate de João Teixeira saiu ao lado. Francisco, do FC Porto, teve a melhor oportunidade do jogo, mas o guarda-redes do Rio Ave conseguiu defender o seu remate.
O segundo tempo foi marcado por várias intervenções do VAR, que anulou decisões do árbitro que poderiam ter beneficiado o FC Porto. Os dragões tiveram várias iniciativas perigosas, mas falharam em concretizar devido a alguns lances de fora de jogo. O Rio Ave defendeu com afinco, conseguindo conter os ataques portistas.
Apesar das alterações feitas pelo treinador do Rio Ave, Luís Freire, as substituições não conseguiram mudar o rumo do jogo. O FC Porto continuou a dominar o jogo e acumulou diversos cantos, cruzamentos e remates de longe, mas sem criar oportunidades claras de golo. O adversário defendeu-se bem e até teve uma oportunidade de contra-ataque, que foi desperdiçada.
No final, o jogo terminou num empate a zero, um resultado que deixa o FC Porto descontente. Sérgio Conceição considerou injusto sair do jogo apenas com um ponto, dada a quantidade de oportunidades criadas pela sua equipa. O treinador também deixou críticas à arbitragem, especialmente em relação aos lances anulados pelo VAR.
Apesar do empate, o FC Porto mantém-se na luta pelo título, mas terá que melhorar a sua eficácia ofensiva nos próximos jogos. Já o Rio Ave consegue um ponto importante na luta pela permanência na Primeira Liga.
