Francisco J. Marques expressou a sua opinião sobre o caso do alegado aliciamento de jogadores do Rio Ave pelo agente César Boaventura, afirmando que é difícil e anormal que não haja condenação. O diretor de comunicação do FC Porto questionou a postura da justiça desportiva em Portugal, comparando-a com casos semelhantes em outros países.
Marques destacou a importância das evidências além dos testemunhos dos jogadores afetados, mencionando o dinheiro encontrado nas contas de Boaventura e as investigações sobre suas origens. Ele citou exemplos de casos de corrupção desportiva em Itália, onde houve sanções severas tanto para os agentes envolvidos quanto para os clubes beneficiários.
O diretor de comunicação do FC Porto questionou por que razão Portugal não adota uma postura semelhante quando está em causa um clube maior do que o próprio país. Marques criticou a falta de ação por parte das autoridades desportivas e destacou a proteção que o Benfica parece receber em situações semelhantes.
De acordo com Marques, o caso em questão não pode ser simplesmente ignorado, uma vez que envolve aliciamento de jogadores e possível benefício de clubes. Ele mencionou casos anteriores em que o Boavista e o Famalicão foram despromovidos devido a infrações menos graves. Marques concluiu dizendo que a situação é lamentável e ressalvou a necessidade de uma aplicação justa das sanções no futebol português.