Alberto Festa, o primeiro jogador do FC Porto a representar Portugal numa Copa do Mundo, faleceu recentemente, deixando uma grande perda para o futebol português. A notícia do seu falecimento foi lamentada tanto pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) como pela Liga de clubes.
Fernando Gomes, presidente da FPF, expressou o seu pesar pela morte de Festa, destacando a importância do jogador na história do futebol português. "Foi com tristeza que tive conhecimento da morte de Alberto Festa, um dos Magriços no Mundial de 1966 que tanto contribuíram para o reconhecimento e o respeito pelo futebol português naquela década. Filho de Santo Tirso e fiel ao seu Tirsense, Festa ganhou no FC Porto, onde foi capitão, a notoriedade que o catapultou para a Seleção Nacional. Fica a saudade e a admiração por um atleta excecional que representou com grande brio e dedicação as camisolas negra e azul e branca e da Seleção Nacional", afirmou Gomes.
A FPF também relembrou os feitos de Festa enquanto jogador da Seleção Nacional. "Alberto Festa estreou-se pela Seleção Nacional a 23 de janeiro de 1963 com a Bulgária, em Roma, e fez o último jogo em 1966 em Londres diante da União Soviética", destacou a nota da federação. Além disso, Festa foi agraciado com a Medalha de Prata da Ordem do Infante D. Henrique, assim como todos os Magriços.
A Liga de clubes também prestou homenagem a Alberto Festa, destacando o seu percurso na carreira. "Representou o Tirsense, em duas passagens, entre 1955 e 1960 e 1968 e 1972, e o FC Porto, entre 1960 e 1968. Representou a Seleção Nacional em 19 ocasiões", afirmou a Liga em comunicado.
A morte de Alberto Festa deixa um vazio no futebol português, mas o seu legado e contribuição para o esporte serão sempre lembrados e apreciados pelos fãs e amantes do futebol.