No dia 16 de dezembro de 1973, o futebol português ficou marcado por uma tragédia. Durante o jogo entre FC Porto e V. Setúbal, Pavão caiu inanimado no relvado do Estádio das Antas e acabaria por falecer no hospital. Cinquenta anos depois, o clube portuense prestou uma homenagem emocionante ao jogador que deixou uma marca indelével no FC Porto.
Rodolfo Reis, antigo jogador dos dragões e que também desempenhou funções de adjunto, recordou o seu companheiro de equipa com carinho e admiração. Segundo Reis, Pavão foi um jogador de topo, sendo mesmo um 'habitué' na Seleção Nacional na altura.
O antigo jogador relembrou como Pavão era importante no balneário e como dava conselhos aos mais jovens. 'Quando subi a sénior, era ele que me dava conselhos. Chamava-me, falava, era um irmão mais velho, um capitão. Foi um jogador fabuloso, homem excecional,' afirmou Reis.
Além de realçar as qualidades futebolísticas de Pavão, Reis também destacou a importância do jogador na história do FC Porto. 'O Pavão marcou uma época, uma época em que o FC Porto não era tão forte como é agora. Ele ajudou o FC Porto a começar a crescer. Foi um prazer partilhar isso com ele,' disse Reis.
Reis também expressou a sua satisfação ao saber que Pavão só jogou no FC Porto durante a sua carreira, mostrando como isso refletia a grandeza do jogador.
Cinquenta anos depois desta trágica perda, o FC Porto continua a homenagear Pavão, reconhecendo o seu legado e o impacto que teve no clube. A memória de Pavão continua viva, sendo um exemplo de dedicação e paixão pelo futebol para todos os que vestem a camisola do FC Porto.