Portugal tem menos guarda-redes locais no topo da I Liga

  1. Apenas 11% dos titulares nas balizas da I Liga portuguesa são portugueses
  2. Diogo Costa e Ricardo Velho são os únicos guarda-redes portugueses titulares na I Liga
  3. Na II Liga há 39% de guarda-redes portugueses entre as primeiras escolhas
  4. Portugal tem a menor percentagem de guarda-redes locais entre os 20 principais campeonatos da UEFA

Um dos menores índices da Europa


Portugal é um dos países europeus que menos aposta na titularidade de guarda-redes portugueses no principal escalão do seu campeonato de futebol. Segundo uma análise aos 20 principais campeonatos da UEFA, apenas 11% dos titulares nas balizas da I Liga portuguesa são portugueses, um valor muito abaixo da média europeia.

«A minoria no principal escalão português é protagonizada por Diogo Costa, do FC Porto, e Ricardo Velho, do Farense, sendo que o primeiro é o dono das 'redes' da seleção nacional e o segundo já foi chamado à equipa das 'quinas', embora sem se estrear», refere o texto.

Opção por outras seleções


Bruno Varela, guarda-redes do Vitória de Guimarães, seria outro representante luso, mas optou por representar a seleção de Cabo Verde a partir de outubro de 2023, apesar de ter sido convocado para as seleções jovens de Portugal.

Assim, Costa e Velho são os únicos 'keepers' com 'selo' nacional a defenderem as balizas dos emblemas da I Liga, o que corresponde a uma taxa de aposta de 11%, em contraste com os 16 estrangeiros que defendem o último reduto dos restantes conjuntos (89%).

Mais portugueses na II Liga


Mesmo na II Liga, o segundo escalão português, há mais guarda-redes portugueses entre as primeiras escolhas, com sete contra 11 'forasteiros', o que corresponde a 39%.

Neste particular, os brasileiros estão em maior número, oito, nomeadamente Gabriel Batista (Santa Clara), Matheus (Sporting de Braga), Kewin Silva (Moreirense), Jhonatan (Rio Ave), Andrew (Gil Vicente), César (Boavista), Bruno Brígido (Estrela da Amadora) e Lucas França (Nacional).

Análise aos principais campeonatos


Numa análise efetuada aos campeonatos que ocupam o top-20 do ranking da UEFA, a taxa de 11% de locais em Portugal é a mais baixa entre essas competições, sendo que apenas Inglaterra tem uma percentagem próxima (20%), com quatro guarda-redes ingleses entre os 20 titulares.

Um dos 16 estrangeiros na Premier League é precisamente um português, o também internacional José Sá, que tem alternado a titularidade no Wolverhampton com Sam Johnstone.

Reconstruir o futebol português: Uma visão para 2025

  1. «Esse futebol não pode ser apenas o reflexo de um espetáculo, mas uma escola de valores.»
  2. «Um futebol que, ao plantar os seus pés na terra, não esquece o coração que bate em cada adepto.»
  3. «Os espetáculos só serão melhores e as competições mais equilibradas se a justiça desportiva funcionar, se os regulamentos forem claros e se todos os agentes agirem com o espírito desportivo que tanto apregoam.»
  4. «o talento, e não os interesses obscuros, sejam o motor do jogo, onde o desequilíbrio crónico entre grandes e pequenos dê lugar a uma competição que honre o mérito e não as desigualdades estruturais»

Samu, a nova referência goleadora do FC Porto

  1. Samu leva 16 golos nos primeiros 20 jogos pelo FC Porto
  2. Samu é o segundo melhor marcador do campeonato com 11 golos
  3. Jackson Martínez e Radamel Falcao são os únicos a terem tido melhor registo nos primeiros 20 jogos
  4. Samu só tem 20 anos, enquanto Hulk, Falcao e Jackson tinham entre 24 e 28 na melhor época

Natal no Estádio da Luz

  1. É uma pena que nem todos os adeptos do Benfica possam visitar o Estádio da Luz na véspera do Natal
  2. Há poucas coincidências mais felizes do que jogar em casa no dia 23 de dezembro, com o estádio cheio e uma baliza escancarada para o primeiro lugar da liga
  3. Alguém conhece outra família no mundo, repito, no mundo, que tenha juntado sessenta mil quinhentos e setenta e dois membros numa noite fria de dezembro, num estádio de futebol que às vezes aquece