Arbitragem abaixo do nível no Farense-Sporting

  1. O Farense recebeu o Sporting no Estádio do Algarve numa partida que terminou com a vitória dos leões por 5-0
  2. A equipa de arbitragem liderada por Tiago Martins e com Fábio Veríssimo no videoárbitro não conseguiu ter uma atuação ao seu melhor nível, tomando algumas decisões nem sempre felizes
  3. Daniel Bragança foi bem advertido por entrada negligente sobre Marco Matias
  4. Não houve infração de Lucas Áfrico quando Quenda caiu na área do Farense

O Farense recebeu o Sporting no Estádio do Algarve numa partida que terminou com a vitória dos leões por 5-0. A equipa de arbitragem liderada por Tiago Martins e com Fábio Veríssimo no videoárbitro não conseguiu ter uma atuação ao seu melhor nível, tomando algumas decisões nem sempre felizes.

Primeiro cartão amarelo acertado


Aos 10 minutos, o primeiro cartão amarelo aconteceu à segunda infração de jogo, mas foi acertado: «Daniel Bragança entrou mesmo em tacle negligente sobre Marco Matias e foi bem advertido», afirmou o comentador.


Aos 11 minutos, Quenda caiu na área do Farense sem que Lucas Áfrico cometesse infração, uma vez que «ambos escorregaram e houve apenas um contacto involuntário na mão do avançado do Sporting quando este já estava caído no relvado».

Outras decisões corretas


Aos 14 minutos, o cartão amarelo mostrado a Cláudio Falcão por entrada negligente, por trás, sobre Daniel Bragança foi uma «decisão correta».


Aos 28 minutos, «na sequência da mesma jogada, dois jogadores do Farense caíram na área do Sporting sem que os respetivos adversários cometessem qualquer irregularidade, pelo que a decisão de Tiago Martins foi acertada».

Algumas decisões criticadas


Aos 34 minutos, Talys «devia ter sido advertido quando rasteirou Eduardo Quaresma, impedindo que aquele prosseguisse saída prometedora. O jogador do Sporting desequilibrou-se e perdeu depois a posse de bola, pelo que o amarelo teria sido a melhor decisão».


Aos 37 minutos, «a melhor decisão teria sido seguir a recomendação de Fábio Veríssimo» no lance em que Lucas Áfrico tocou a bola com o braço.

Decisões acertadas


Aos 47 minutos, Tiago Martins «analisou bem o lance» em que Diomande colocou as mãos nas costas de Lucas Áfrico, que ao senti-las projetou-se de imediato para o solo.


Aos 50 minutos, «a decisão foi correta» quando Tomané, dentro da sua área, fez carrinho deslizante para a bola mas encolheu-se, para evitar infringir.

Outras decisões criticadas


Aos 64 minutos, «a melhor decisão é não assinalar infração» quando Lucas Áfrico arriscou demasiado quando, bem fora da sua área, colocou a mão direita no ombro esquerdo do adversário, carregando-o.


Aos 90+2 minutos, o pontapé que Cláudio Falcão deu na perna direita de Nuno Santos «foi demasiado negligente, devendo ter valido o segundo cartão amarelo e consequente expulsão».

Em suma, a equipa de arbitragem liderada por Tiago Martins e com Fábio Veríssimo no videoárbitro «não conseguiu ter uma atuação ao seu melhor nível, tomando algumas decisões nem sempre felizes ao longo do encontro».