Bolas paradas prejudicam defesa do Farense

  1. Duas das três golos sofridos pelo Farense nas primeiras duas jornadas surgiram na sequência de livres, ambos marcados por centrais adversários
  2. José Mota pediu mais concentração defensiva à equipa após a derrota com o Moreirense
  3. Ricardo Velho reconheceu um défice de agressividade defensiva e garantiu que a equipa vai corrigir esses erros
  4. Farense recebe o Sporting na próxima jornada e terá de estar muito concentrado e agressivo defensivamente face ao potencial ofensivo do adversário

As bolas paradas defensivas têm sido um problema para o Farense nas primeiras duas jornadas da Liga, com dois dos três golos sofridos a surgirem na sequência de livres, ambos marcados por centrais adversários.

Na derrota (1-2) diante do Moreirense, na 1.ª jornada, o central Maracás, livre de marcação no 2.º poste, deu seguimento a um livre de Alanzinho e apontou o primeiro golo dos cónegos. Agora, no encontro com o Rio Ave, foi Patrick William, também central, a marcar na sequência de um livre, após cabeceamento de Aderllan Santos ao poste.

«Na análise ao encontro com o Moreirense, José Mota alertou para a passividade defensiva da sua equipa nos golos sofridos e pedira mais concentração para o encontro com o Rio Ave», referiu o técnico do Farense.

Por sua vez, o guarda-redes Ricardo Velho reconheceu que a equipa teve «um deficit de agressividade defensiva» e acredita que «esses erros serão transpostos». «Temos de ser mais agressivos e mais eficazes nesse aspeto. Vamos corrigir isso, certamente», apontou.

Agora, o Farense prepara-se para receber o Sporting, na próxima sexta-feira, no Estádio Algarve. Nesse jogo, o rigor, concentração e agressividade defensiva terão de estar em «alerta máximo», face ao «potencial ofensivo dos leões», que golearam (6-1) o Nacional na 2.ª jornada.