No encerramento de mais uma temporada desportiva, Hugo Oliveira, treinador do Famalicão, destacou a satisfação pela vitória por 2-1 sobre o Casa Pia. “Iniciámos o jogo muito próximo da nossa forma de estar, com os olhos na baliza adversária, a criar situações para fazer mais golos. Chegámos ao intervalo justos vencedores, mas sofremos num lance infeliz.” Oliveira, elogiando a identidade da equipa, sublinhou que o objetivo era terminar a época de forma positiva, afirmando: “Fica demonstrada a identidade da equipa, acredita nos processos, mas tínhamos de terminar desta forma, com os adeptos, a deixar água na boca para o próximo ano, com a equipa conseguir dar o seu melhor, impor o seu jogo e vencer de uma forma justa.”
O treinador também refletiu sobre o futuro, mencionando que ainda há muito a ser feito na construção da equipa. “Há muito ainda para fazer, o que deixa possibilidades de desenvolvimento. É um projeto novo, com muitos jovens e numa Liga com características próprias. Temos de saber jogar esses jogos mais subjetivos, temos de crescer, saber interpretar o que o jogo pede.” Para Oliveira, o importante é também proporcionar alegrias aos adeptos, especialmente após um tempo sem vitórias em casa: “Hoje tínhamos de dar uma alegria aos nossos adeptos. Sabemos de onde viemos, estivemos muitos meses sem ganhar em casa, é bom terminar com uma alegria para eles.”
Gil Vicente e a Análise de César Peixoto
Por sua vez, César Peixoto, técnico do Gil Vicente, partilhou a sua avaliação do desempenho da equipa na partida frente ao Rio Ave. “Entrámos fortes, mas depois baixámos um pouco o ritmo e fomos castigados. Reagimos bem, tivemos um lance que me pareceu penálti e mais algumas situações. Faltou-nos alguma eficácia e o empate sabe a pouco, mas aceita-se, foi muito equilibrado,” comentou Peixoto. Com um olhar atento para o futuro, afirmou: “A base para a próxima época já está no clube.”
Além disso, Peixoto anunciou uma mudança na equipa, revelando que Rúben Fernandes não continuará no Gil Vicente. “É um grande capitão. Só tem de estar orgulhoso pelo percurso e pelo que deu ao clube,” lamentou o treinador, que reconheceu a importância do central, mas pediu uma transição focada no futuro. O sentimento no ar é um misto de reflexões sobre a época que passou e esperanças para a próxima, evidenciando a perseverança e determinação de ambas as equipas.
