O treinador do Famalicão, Hugo Oliveira, fez a antevisão à partida com o Rio Ave, que encerra a 25.ª jornada da I Liga, sublinhando que espera um encontro competitivo e ofensivo, com as condições ideais para proporcionar um bom espetáculo de futebol.

«Vai ser um jogo extremamente competitivo. Acredito pela vontade das equipas em querer jogar. Vai ser um jogo ofensivo e, por isso, tem todas as características para ser um bom espetáculo de futebol», afirmou o técnico famalicense.

Manter a identidade e a entrega

Hugo Oliveira garantiu que a abordagem da sua equipa não sofrerá alterações, independentemente do adversário, destacando a importância de manter a identidade e a entrega dentro das quatro linhas. «Este jogo não vai mudar em nada aquilo que é a nossa forma de estar em relação à procura da vitória. Estamos num processo de desenvolvimento. O importante para nós é conseguirmos colocar dentro de campo as nossas ideias. O jogo de amanhã é mais um em que queremos dar aos nossos adeptos um momento de felicidade», sublinhou.

Processo de desenvolvimento positivo

O treinador assinalou ainda que se cumprem três meses desde a chegada da atual equipa técnica ao clube e avaliou positivamente o percurso até agora, embora reconheça que há margem para crescer. «Do primeiro dia até hoje, o objetivo é sempre alicerçado na ideia de jogo, no desenvolvimento, mas também numa forma de viver. Isso tem-nos trazido uma forma de estar vincada que, independentemente do adversário, é a olhar sempre para os três pontos», analisou.

Grupo jovem a ganhar maturidade

Hugo Oliveira destacou ainda o crescimento do grupo de trabalho e a necessidade de continuar a evoluir, sobretudo na maturidade tática e na capacidade de leitura do jogo. «Este é um grupo jovem, que está a desenvolver uma forma de jogar. E tem que ganhar rapidamente esse sentimento de interpretação do que está a acontecer no jogo», referiu também.

Dificuldade em escolher o onze

Com todos os jogadores disponíveis para esta partida, Hugo Oliveira reconhece a dificuldade em tomar decisões, mas vê isso como um sinal da qualidade do plantel. «Estão todos disponíveis e, por isso, torna-se mais difícil para mim tomar decisões. Mas é sinal que temos qualidade dentro de portas. Jogue quem jogar, certamente vai dar uma resposta coletiva», garantiu.