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Hugo Oliveira fez a estreia como treinador do Famalicão com um empate por 3-3 frente ao Braga
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Oliveira começou no futebol português como treinador de guarda-redes em 2005/06 no Gil Vicente
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"Primeiro, gostei da sua simplicidade. Depois, pareceu-me ter boas e inovadoras ideias"
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"Já tem muita experiência, também a nível técnico-tático. E como líder, o Hugo tem o que é preciso."
Primeira experiência como treinador principal
Hugo Oliveira fez a sua estreia como treinador do Famalicão com um empate por 3-3 frente ao Braga, ficando muito perto da vitória. O novo técnico do Famalicão começou no principal escalão do futebol português como treinador de guarda-redes em 2005/06, integrando a equipa técnica de Paulo Alves no Gil Vicente.
Elogios de Paulo Alves
"Não o conhecia, ele pediu-me para falar com ele. Primeiro, gostei da sua simplicidade. Depois, pareceu-me ter boas e inovadoras ideias," recorda Paulo Alves, em declarações ao O JOGO. "Lembro-me que, na altura, alguns membros da direção do Gil achavam que ele era ainda um puto [26 anos] e queriam alguém mais experiente. Mas parecia ter as condições para ser um treinador de guarda-redes à altura das exigências da I Liga," acrescenta.
O treinador não tem dúvidas de que Hugo Oliveira "tem condições para se afirmar e as competências e qualidades para influenciar o balneário", considerando que o percurso que fez como treinador de guarda-redes vai contribuir para um mandato de sucesso no Famalicão como treinador principal. "Trabalhou com muita gente, com o Jorge Jesus, com o professor Queiroz na Seleção Nacional, com o Rui Vitória e agora com o Marco Silva. Já tem muita experiência, também a nível técnico-tático. E como líder, o Hugo tem o que é preciso. É boa pessoa, tem personalidade e bom caráter," defende Paulo Alves.
Nos seus primeiros anos como treinador de guarda-redes, Oliveira, o "sucessor de Armando Evangelista" "tinha muitos bons métodos de treino de guarda-redes" e, acrescenta Paulo Alves, "uma boa compreensão psicológica e sensibilidade" para os jogadores dessa posição.
Foi também destacado o "importante auxílio" que prestou para assegurar a manutenção da equipa na I Liga. "Éramos apenas três na equipa técnica. Eu, ele e o professor Manuel Ribeiro, que era o preparador físico e meu adjunto. Entendíamo-nos muito bem e tínhamos uma ótima empatia. Ele era o mais novo, mas com competências," conclui Paulo Alves.