Sporting domina, mas Famalicão resiste na 1ª parte
O Sporting venceu este sábado o Famalicão por 3-0, em jogo da 9ª jornada da Liga Bwin. Apesar do claro domínio da equipa da liderança, o treinador da equipa da casa, Armando Evangelista, salientou a dificuldade em contrariar a qualidade do adversário.
«Não é fácil jogar contra este Sporting, os números falam por si», começou por dizer Evangelista, em declarações à SportTV. O técnico do Famalicão considerou que a sua equipa conseguiu «contrariar» o Sporting nos primeiros 45 minutos, com algumas «saídas de sucesso» a explorar o espaço entre os médios adversários.
«Nos primeiros 45 minutos, conseguimos contrariar, acho que conseguimos algumas vezes, com sucesso, algumas saídas, explorando um bocadinho a distância dos médios do Sporting com a última linha defensiva, com o Gustavo Sá a rececionar, enquadrar, chegar a zonas de finalização. Defensivamente, estivemos consistentes», analisou.
Sporting resolve na 2ª parte
No entanto, a segunda parte foi diferente, com o Sporting a marcar o primeiro golo numa «jogada individual» de um «jogador com moral em alta, em que tudo sai bem». O segundo golo, fruto de um ressalto, complicou ainda mais a missão do Famalicão.
«Na segunda parte foi diferente, depois do 1-0, que nasce numa jogada individual, um jogador com moral em alta, tudo sai bem. Há o segundo golo, um ressalto e aí sentimos um bocadinho», explicou Evangelista.
O treinador do Famalicão destacou ainda uma boa oportunidade de Liimatta, que «poderia ter dado outro ênfase à partida», mas lamentou que o avançado finlandês tenha sido «infeliz na finalização». Depois disso, o Sporting «controlou o jogo com bola e complicou muito a nossa tarefa».
Elogios aos jovens do Famalicão
Apesar da derrota, Evangelista não considera que este resultado «belisca nada do que temos vindo a fazer». O técnico elogiou ainda a exibição de Mathias de Amorim, que entrou para render o lesionado Gustavo Sá.
«Se olharmos para o momento ofensivo, nos primeiros 45 minutos passava pelo posicionamento e estratégia que o Gustavo Sá estava a desempenhar. Para soltar jogadores como o Aranda. O Mathias de Amorim tem caraterísticas diferentes, mas entrou bem no jogo. O Gustavo estava bem no jogo, não queria, claro, que se magoasse, mas agradou-me o que o Mathias fez no jogo», referiu.
Evangelista destacou ainda a importância dos jovens jogadores do Famalicão, como Aranda, que têm tido oportunidades na equipa principal. «São jovens, na casa dos 19 anos, estão a trabalhar bem, a evoluir e cabe-nos a nós coloca-los lá dentro para jogarem. E estes jogos fazem esses mesmos jogadores crescerem. É algo que precisam enquanto profissionais», concluiu.