Época de «estabilidade desportiva e crescimento económico»
O Futebol Clube Famalicão – Futebol SAD divulgou, em comunicado, os principais indicadores económico-financeiros referentes à época desportiva 2023/24. De acordo com o clube, a temporada ficou marcada pela «estabilidade desportiva e pelo crescimento económico da SAD», que conseguiu atingir um lucro EBITDA (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) de 14 milhões de euros e um resultado líquido de 8 milhões de euros.
O «sucesso desportivo, legitimado por mais uma temporada da equipa principal no escalão maior do campeonato português, aliado à potenciação do talento de vários jogadores», permitiu um «ligeiro aumento das principais rubricas de rendimento», destacando-se as transferências de Alexandre Penetra (AZ Alkmaar), Iván Jaime (FC Porto), Otávio Ataíde (FC Porto) e Puma Rodríguez (Estrela Vermelha).
Capital próprio negativo, mas «melhoria significativa»
Apesar de o capital próprio da sociedade apresentar um valor negativo, a SAD informou que «teve uma melhoria significativa e os resultados da época acabaram por ser superiores a 8 milhões de euros».
Entre os principais investimentos realizados pela SAD, destacam-se o «aumento significativo nas infraestruturas do Centro de Treinos, dotando de melhores condições a equipa principal e as equipas de formação», o «aumento de colaboradores de staff a todas as equipas da Sociedade», a «elaboração de contratos com jovens jogadores», a «substituição da equipa técnica» e o «reforço da equipa no mercado de inverno».
Alienação de direitos de jogadores e novas contratações
Após o término do exercício, a SAD do Famalicão concretizou a «alienação dos direitos de Luiz Júnior ao Villarreal (com 10% de uma futura transferência), Francisco Moura ao FC Porto (com 10% de uma futura transferência) e de Jhonder Cádiz ao Club Léon». Além disso, a SAD celebrou contratos com os jogadores Rodrigo Pinheiro, Diogo Rocha, Gil Dias, Van de Looi, Ibrahima Ba, Gabriel Cabral, Mathias de Amorim, Lazar Carevic, Yassir Zabiri e Rafael Soares.
Segundo a SAD, a «evolução previsível, com a alienação de direitos económicos de jogadores, o valor do plantel, que se cifra em mais de 40 milhões de euros, o facto de ser o quinto clube português com maior valor de mercado e a contínua aposta e valorização dos jogadores "made in Famalicão" criam expectativas muito positivas para o futuro».