Chaves precisa de uma vitória que pode não servir de nada

  1. O Chaves enfrenta o Famalicão na 33.ª jornada da Liga
  2. O Chaves tem de vencer e esperar que o Portimonense perca para evitar a despromoção
  3. Héctor Hernández e Rúben Ribeiro marcaram os golos do Chaves contra o Famalicão na 1.ª volta
  4. O Chaves tem 4 jogadores lesionados: Cafú Phete, Dário Essugo, Carraça e Pedro Pinho

Cenário difícil para o Chaves


Uma vitória que é absolutamente obrigatória e que, no final de contas, pode não servir de nada. É este o cenário com que se depara o Chaves na preparação do encontro diante do Famalicão, que tem honras de abertura da 33.ª e penúltima jornada da Liga e que vai realizar-se às 20.15 horas da próxima sexta-feira.

Porque a matemática é soberana e a classificação não deixa margem para dúvidas: os flavienses têm de derrotar os famalicenses e esperar, ainda, que o Portimonense seja derrotado pelo Rio Ave (sábado, às 15.30 horas). E este processo terá de repetir-se na última ronda, quando os valentes transmontanos jogarem no reduto do Sporting e os algarvios se deslocarem ao terreno do Farense - os jogos da 34.ª jornada só terão data e hora oficiais na próxima semana.

Contas impossíveis de prever


As contas são, pois, muito fáceis de fazer - apesar de (muito) difíceis de prever: o Chaves tem de ganhar os dois jogos que lhe restam e esperar que o Portimonense perca os seus dois desafios. Ou seja, em bom rigor, caso não ganhe já na sexta-feira ao Famalicão, o Chaves desce automaticamente de divisão - acompanhará, portanto, o Vizela na despromoção à Liga 2.

Mas até lá, e enquanto os pontos em disputa permitem acalentar a esperança, os comandados de Moreno não vão desistir. Tal como, de resto, o próprio treinador tem vindo a repetir nas últimas semanas. A situação tem ficado cada vez mais difícil, mas em Trás-os-Montes ninguém desiste.

Jogadores com fome de golo


E se para chegar às vitórias é necessário marcar golos, então há dois jogadores que podem recuar no tempo e tentarem aumentar os seus níveis motivacionais: Héctor Hernández e Rúben Ribeiro. O ponta de lança espanhol e o médio-ofensivo português foram os autores dos golos do Chaves no jogo da primeira volta, em Famalicão (2-2), pelo que quererão repetir a façanha para ajudarem a sua equipa a chegar ao tão desejado triunfo.

O plantel trabalha, pois, de forma afincada para tentar fazer a sua parte no duelo com o Famalicão, sendo que o técnico dos flavienses deparou-se, esta terça-feira, não com três, mas com quatro ausências: Cafú Phete juntou-se a Dário Essugo, Carraça e Pedro Pinho no lote dos lesionados. O referido quarteto está em dúvida para o embate com os minhotos, sendo que as maiores esperanças do departamento médico recaem, para já, nas possibilidades de recuperação de Dário Essugo e Cafú Phete. Mas, no limite, apenas na quinta-feira Moreno ficará a saber se pode, ou não, contar com alguns destes quatro atletas.

Um dos beneficiados com estas ausências foi, esta terça-feira, Ushindi. O extremo congolês, que compete habitualmente na equipa B, foi chamado pelo técnico aos trabalhos do plantel principal. Aos 21 anos, o africano tem sido um dos grandes destaques da época da formação secundária dos flavienses, pela qual já apontou 7 golos em 26 jogos.

V. Guimarães lidera na formação de jovens jogadores sub-21 em Portugal

  1. O Vitória de Guimarães lidera a tabela nacional, com o Benfica (12,3%) e o Famalicão (10%) a completarem o pódio
  2. O Vitória de Guimarães utilizou 12 atletas com idade igual ou inferior a 21 anos, num total de 12,6% dos minutos
  3. O Sporting é o clube português que mais atletas nesta faixa etária utilizou, com 23 jogadores
  4. O FC Porto aparece apenas na 11.ª posição do ranking (9 jogadores, 1,8% dos minutos)

Rui Borges, o «transmontano de gema» que enfrenta o FC Porto com o Vitória de Guimarães

  1. Rui Borges é um dos treinadores em ascensão no futebol português
  2. Após uma curta passagem pelo Moreirense, Rui Borges surpreendeu ao liderar o Vitória de Guimarães a um arranque de sonho
  3. Rui Borges tem demonstrado um futebol atrativo e conseguido resultados expressivos, como a vitória sobre o Braga
  4. A mãe de Rui Borges, Cândida Gomes Borges, queria que ele prosseguisse os estudos e não seguisse o futebol
  5. Rui Borges cresceu num ambiente ligado ao futebol, acompanhando o pai, que foi jogador do Tirsense