Treinadores portugueses lamentam falta de eficácia e apontam caminhos para o futuro

  1. João Pedro Sousa e Rui Borges destacam falta de agressividade e eficácia nas derrotas das suas equipas
  2. Sousa lamenta entrada pouco conseguida e falta de confiança do Famalicão
  3. Borges analisa falta de eficácia no ataque do Moreirense e importância de momentos de inspiração
  4. Ambos os treinadores salientam a necessidade de melhorias para os próximos jogos

Os treinadores João Pedro Sousa, do Famalicão, e Rui Borges, do Moreirense, analisaram as derrotas recentes das suas equipas, destacando os pontos fracos e os caminhos a seguir para os próximos jogos. Sousa lamentou a entrada pouco conseguida do Famalicão no encontro com o Vitória, apontando a falta de agressividade e confiança na primeira parte. Em declarações, Sousa referiu: «Primeira parte muito macia, pouco agressiva. O golo que sofremos num pontapé de baliza a nosso favor em que perdemos o duelo e essa foi a tal falta de agressividade que se estendeu a toda a primeira parte. Não percebemos o que o jogo estava a dar. Não conseguimos entrar nos espaços que sabíamos que tínhamos de explorar. Falta de confiança e agressividade deu uma primeira parte fraca.» O treinador reconheceu a superioridade do Vitória e a justiça da vitória adversária, admitindo: «Infelizmente perdemos, mas pelo que não fizemos na primeira parte. Vir aqui sem intensidade e agressividade é meio caminho andado para não ganhar.»

Por outro lado, Rui Borges, treinador do Moreirense, analisou a derrota da sua equipa contra o Boavista, destacando a falta de eficácia no ataque. Borges afirmou: «Andámos o jogo todo sem conseguir ferir o Boavista e isso paga-se.» Apesar do desaire, Borges mostrou resignação e afirmou que o resultado não terá impacto negativo no futuro do Moreirense, realçando a necessidade de maior agressividade e assertividade nas zonas de finalização: «É ingrato perder assim perto do fim, mas o futebol é isto e um momento de inspiração muda o jogo. Parabéns ao Boavista.» Borges concluiu que a derrota não terá consequências negativas para a sua equipa. Em suma, as análises dos treinadores refletem a autocrítica e o foco na melhoria contínua das suas equipas.