Incidentes no final da partida
Após a derrota do Estrela da Amadora por 2-0 frente ao FC Porto, no Estádio do Dragão, registaram-se incidentes no túnel de acesso aos balneários que envolveram elementos das duas equipas.
Segundo as informações recolhidas, a situação começou quando André Villas-Boas, treinador do FC Porto, se indignou com o comportamento do banco de suplentes e do banco de apoio do Estrela da Amadora ao longo da partida, nomeadamente com a forma como os seus elementos se dirigiam aos apanha-bolas e aos adeptos dos dragões mais próximos daquela zona.
Discussão entre treinadores
A tensão aumentou quando Dinis Delgado, vice-presidente e delegado ao jogo do Estrela da Amadora, falava com o árbitro Miguel Nogueira, manifestando a sua indignação sobre a expulsão de Danilo Veiga. Foi nesse momento que André Villas-Boas se envolveu na discussão, gerando-se uma confusão que também envolveu elementos da segurança privada do Dragão.
Fui expulso nos últimos minutos e vi o jogo numa sala anexa. De repente, quando nada o fazia prever, sou surpreendido com uma confusão enorme no túnel. Sei que houve uma série de empurrões. As autoridades competentes estão aí para avaliar. Penso que existem câmaras, não me compete comentar o que aconteceu. Mas também não posso dizer que não aconteceu nada. Houve uma confusão em que estavam presentes o árbitro e pessoas que não estiveram no jogo, revelou José Faria, treinador do Estrela da Amadora.
Versões divergentes
O técnico dos 'tricolores' admitiu não saber como tudo começou, mas disse acreditar na versão transmitida pelos jogadores e restante equipa técnica do Estrela da Amadora.
Quem de direito, e não sou eu, até porque não estava na zona, terá de dizer o que aconteceu. Vi algumas coisas. Não sei como começaram, porque não estava lá nesse momento, mas não tenho porque não acreditar no que me disseram. O Estrela da Amadora não veio aqui para tentar arranjar confusão. Tentámos fazer o nosso melhor, frisou José Faria.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) esteve presente no local e fez um cordão a separar os elementos de parte a parte, com a situação a terminar com «bocas dos dois lados da barricada».