Estrela vence Gil Vicente por 1-0 e garante permanência na Liga
O Estrela da Amadora recebeu e venceu esta tarde o Gil Vicente por 1-0 em encontro da 34.ª e última jornada da Primeira Liga 23/24, garantindo assim o triunfo de que necessitava para assegurar a manutenção no escalão principal sem depender de outros resultados.
Um golo de Kikas, aos 24 minutos, foi suficiente e o Estrela mantém-se no escalão principal, ao qual tinha regressado esta época. Um golo à ponta-de-lança do camisola 29 dos tricolores, a aparecer de rompante entre dois defesas adversários para desviar de cabeça de forma subtil o cruzamento de Nanu, fazendo a bola sair cruzada e entrar junto ao poste.
Ambiente intimidante na Reboleira
O Estrela entrou em campo com uma força extra vinda da bancada. A pedido do speaker, os adeptos criaram uma coreografia interessante quando as equipas pisavam o relvado e das bancadas choveram rolos de papel higiénico. Isso mesmo! Centenas de folhas de papel branco a esvoaçar para o relvado, música a dar nas colunas, adeptos a gritar e estava criado um ambiente intimidante para o coletivo do Gil Vicente.
Ir para o último (e derradeiro!) jogo a fazer contas nunca é o bom, mas o Estrela viu-se obrigado a isso. Com a vitória na mente, para não ficarem dependentes do resultado do Portimonense, a equipa de Sérgio Vieira não entrou para brincadeiras e instalou a superioridade logo após o apito inicial.
Golo de Kikas no momento certo
24 minutos desde que se ouviu o apito incial de João Pinheiro e lá aparece o golo de Kikas… na altura certa! Com o coração do clube nas mãos, o avançado apareceu no momento certo e, no coração da área, cabeceou o esférico para o fundo das redes, após cruzamento certeiro de Nanu.
O jogo pedia por mais e o clube da Amadora tentou dar, mas a bola não queria entrar e o Gil Vicente continuava apenas a assistir ao poderio adversário. Tanto que, a dois minutos do intervalo, os gilistas fizeram três substituições para tentar alguma coisa de diferente.
Estrela mantém-se na Primeira Liga
A placa do tempo de compensação foi levantada e mostrou seis minutos! Mas a realidade é que para os fervorosos adeptos pareciam vinte. Jogou-se, roeu-se as unhas, gritou-se e lá surgiu o apito de João Pinheiro.
Voltas e reviravoltas na classificação, calculadora ou caneta na mão, e o Estrela lá se manteve no principal escalão português. Com esta vitória, os Estrelistas deram uma cambalhota importante para o 14.º lugar, um acima daquele que estava no apito inicial. E o trabalho desta época está feito.
Um ano depois de subirem, o Estrela 'renova contrato' com a primeira divisão.