O Estrela da Amadora desilude na derrota por 4-0 em Vizela

  1. A equipa do Estrela da Amadora perdeu por 4-0 em Vizela
  2. O treinador Sérgio Vieira admitiu que a sua equipa teve um 'apagão mental'
  3. A defesa do Estrela da Amadora revelou 'muita falta de concentração'
  4. O Estrela da Amadora continua a depender de si própria para alcançar a manutenção

O Estrela da Amadora não conseguiu o resultado esperado na luta pela manutenção, perdendo por 4-0 no terreno do Vizela, em jogo da 33ª jornada da Liga.

Segundo o treinador Sérgio Vieira, a sua equipa teve um «apagão mental» que a levou a não ter «os comportamentos adequados à importância deste jogo». «O momento que atravessamos mexeu connosco em termos emocionais. Tivemos um 'apagão' mental que nos levou a não ter os comportamentos adequados à importância deste jogo. Por outro lado, houve uma atitude desinibida do Vizela, e alguma ansiedade, stress e até falta de naturalidade dos nossos jogadores dentro do campo», afirmou.

Exibição apagada e substituições precoces

De facto, os jogadores da equipa tricolor estiveram apagados durante os 90 minutos de jogo, dando muito espaço ao Vizela. Sérgio Vieira chegou mesmo a fazer substituições aos 30 minutos, retirando Hewetton e Rúben Lima do meio-campo, na tentativa de melhorar a exibição.

Bucca e Pedro Sá foram dos menos maus, revelando «rasgos de quererem fazer algo mais no setor intermediário». Já no ataque, Léo Jaba «parecia 'pesado' e não conseguia responder às transições, deixando-se antecipar pelos adversários», salvando-se apenas André Luiz.

Défice de concentração na defesa

A defesa amadorense, composta por Kialonda Gaspar, Pedro Mendes e Mansur, revelou «muita falta de concentração», com o guarda-redes Bruno Brígido a ter «muita falta de concentração».

Os quatro golos sofridos refletem estes níveis de atenção da equipa do Estrela da Amadora, que continua a depender de si própria para alcançar o objetivo da manutenção.

Objetivo da manutenção ainda depende da equipa

«Continuamos a depender de nós para alcançar o nosso objetivo [a manutenção]. Tínhamos de ter dado continuidade ao que fizemos em Arouca (0–0). Talvez por ansiedade ou excesso de confiança por não termos sofrido golos frente ao Arouca, não tivemos o espírito de sacrifício necessário», lamentou Sérgio Vieira.

O próximo jogo é com o Gil Vicente, que com este resultado garantiu a manutenção. «Este grupo tem um caráter enorme para se levantar depois de qualquer pancada. Este grupo irá certamente fazer isso perante os nossos adeptos. Tínhamos o apoio dos nossos adeptos e a possibilidade de resolver já [a manutenção]. Talvez a mistura destes fatores tenha influenciado os nossos jogadores. É impossível os meus jogadores repetirem estes erros com o Gil Vicente. Ou aprendemos pelo amor ou pela dor. Vamos dar a vida para conseguir a vitória na próxima jornada», garantiu o treinador.