Rubén de la Barrera: "Jogar sem pressão não existe"

O treinador do Vizela, Rubén de la Barrera, reconheceu que a goleada imposta ao Estrela da Amadora (4-0) se deveu aos minhotos terem colocado em campo propriedades que nunca antes tinham posto. Segundo o técnico espanhol, a equipa jogou mais solta e tomou melhores decisões, o que levou aos golos.

Jogar sem pressão não existe. Hoje fizemos coisas que antes não fazíamos, o que permitiu maior tranquilidade. Por exemplo no golo do Matheus [Pereira], a finalização foi muito bem definida e isso tem que ver com a tranquilidade. Isso explica o porquê de ter corrido bem. As emoções implicam jogarem mais soltos e é praticamente tudo o que pretendemos para a equipa desde o primeiro dia que chegámos, assumiu Rubén de la Barrera.

Samu, a figura da goleada

O médio Samu foi a figura da goleada do Vizela ao Estrela da Amadora, tendo inaugurado o marcador no Minho e sido homenageado pelos adeptos vizelenses ao minuto 20 da partida, justamente o número que ostenta nas costas.

Este foi um jogo especial, o último em casa de uma época que não correu bem, mas terminar uma época assim é importante também. Quero agradecer aos nossos adeptos, começou por dizer Samu, de 28 anos, admitindo que existe um sentimento de muita felicidade entre a massa adepta e o próprio atleta: Os adeptos, comigo, têm sido impecáveis e existe uma relação de cumplicidade e felicidade.

Elogios ao adversário

Apesar do resultado, Rubén de la Barrera teceu elogios ao adversário que goleou. Gosto do E. Amadora, tem identidade e jogadores fortes. Velocidade na frente. Através do jogo que impusemos evitámos situações de desmarcações pela maneira como ocupámos os espaços. Temos extremos que também podem atacar os espaços. Samu é um jogador com muitas capacidades e tem muito talento. É um jogador importante dentro e fora do relvado, concluiu o técnico espanhol.

Mesmo assim, o capitão da formação de Rubén de la Barrera considerou que ainda houve pontos a retirar de outras partidas, mas os minhotos pecaram pela eficácia. Houve várias oportunidades em alguns jogos e elas não entraram. Hoje entraram, e foi essa a história do jogo. Terminar com uma vitória, porque ganhar é sempre melhor do que perder, é bom e temos de louvar os nossos adeptos, que estiveram connosco durante toda a época, concluiu.