O técnico do Estoril, Ian Cathro, tem exigido mais de si próprio e da sua equipa, apesar de o clube estar estabilizado em oitavo lugar na tabela da Liga Portugal.
"À saída do campo, ouvi os adeptos a apoiar a equipa, a bater palmas. Sinceramente, eu devia ter sido vaiado. Prefiro que me chamem nomes e ser vaiado, porque prefiro trabalhar sob pressão", desabafou Cathro, visivelmente insatisfeito após o empate (2-2) em casa com o Farense, numa partida em que o Estoril chegou a vencer por 2-0.
O técnico dos "canarinhos" considera que as dinâmicas entre os jogadores têm melhorado e isso facilita a obtenção de resultados. "Acho que temos conseguido crescer ao longo do tempo porque cada vez mais estamos a aprender uns com os outros e sabemos como podemos tirar o máximo de cada um em função de como a equipa joga, como joga A com B, como joga A com C, porque cria dinâmicas diferentes", analisou.
Cathro está satisfeito com as opções ofensivas, embora pretenda melhorar o registo defensivo, que é o segundo pior da Liga Portugal. "Neste momento estamos a ganhar cada vez mais opções, mais no processo ofensivo, pelo facto de que já tivemos mais tempo para juntar peças diferentes e a tentar ocupar espaços com relações que são diferentes e naturalmente criam decisões diferentes", concluiu.