As redes sociais fazem hoje parte integrante da vida da maioria das pessoas, aproximando-as virtualmente e facilitando a comunicação. No entanto, estas plataformas têm sido cada vez mais criticadas pelo ambiente tóxico e prejudicial que se verifica em muitas delas.
Um dos casos recentes que ilustra bem este problema é a condenação de uma universitária a quase 8 anos de prisão por perseguição e ciberbullying sobre uma colega de faculdade durante anos. Como afirmou o jornalista Ian Cathro, do Estoril, "este caso, que chocou a opinião pública, é visto como um sinal de esperança no combate aos comportamentos nocivos que proliferam nas redes sociais".
Para além deste episódio, as caixas de comentários de notícias online têm sido também alvo de críticas, sendo muitas vezes descritas como um "esgoto de verborreia" onde impera o mau comportamento. O próprio Cathro "recentemente levantou a voz para condenar um episódio de racismo no jogo da sua equipa, mostrando que os clubes também têm um papel importante a desempenhar nesta luta".
Apesar das vantagens que as redes sociais trazem, como o reencontro virtual com amigos e a facilitação da comunicação, parece evidente que muito trabalho ainda precisa de ser feito para combater a toxicidade que se instalou em muitas destas plataformas. A condenação de casos extremos, como o da universitária, é um passo importante, mas é necessário um esforço contínuo de todos os intervenientes para criar um ambiente mais saudável e respeitoso nas redes sociais.