Estreia no US Open
É já terça-feira que Nuno Borges vai estrear-se no Open dos Estados Unidos, palco que pisa pela terceira vez na carreira. E se Flushing Meadows não é desconhecido para o número 1 nacional, o mesmo não se pode dizer do adversário, o argentino Federico Coria, 32 anos, com quem nunca jogou.
«É um torneio que me diz muito, tenho boas memórias e vou tentar usar isso também para, pouco a pouco, tentar chegar cada vez mais longe no torneio», disse Nuno Borges à agência Lusa.
Melhor ranking da carreira
Nuno Borges chega aos Estados Unidos com o melhor ranking da carreira (35.º) e isso faz aumentar a responsabilidade, mas não a pressão. «Vou jogar com o meu melhor ranking, mas não me sinto muito diferente. Sinto-me exatamente o mesmo jogador de há umas semanas, mas claro que é bom e traz-me alguma confiança também ter subido um pouco no ranking. Traz-me também mais alguma responsabilidade. Sei que as pessoas estão à espera de mais, mas este é o resultado de um trabalho que tenho vindo a fazer a longo prazo», explicou o tenista.
Resultados recentes
Além do resultado no primeiro 'slam' desta época, em 2024, Nuno Borges conquistou o seu primeiro título ATP em Bastad, ao bater na final o espanhol e antigo número um mundial Rafael Nadal, fez quartos de final no ATP 250 de Los Cabos e no Estoril Open, venceu o Challenger de Phoenix e atingiu a quarta ronda no Masters 1.000 de Roma, a 3.ª no Masters 1.000 de Montreal e a segunda no Masters 1.000 de Cincinnati.
Confiante no primeiro encontro
Depois da estreia há dois anos, passando com distinção pela fase de qualificação e batendo o norte-americano Ben Shelton na ronda inaugural, antes de ceder na segunda eliminatória diante do chinês Yibing Wu, em cinco sets, Borges foi superado, em 2023, pelo austríaco Sebastian Ofner logo na abertura. Este ano, o teste é com Coria (78.º ATP). «Estou confiante para o primeiro encontro, sinto-me bem, física e mentalmente, mas jogar à melhor de cinco sets é sempre um grande desafio, há sempre muita coisa em jogo. O meu adversário certamente também vai querer muito ganhar, portanto, tenho de dar o meu melhor. Não há borlas nestes torneios», avisa o olímpico que se estreou em torneios do 'Grand Slam' em Roland Garros, em 2022, e tem como melhor resultado num 'major' a quarta ronda no Open da Austrália no início desta época.