Moreirense vence Estoril por 2-1 e supera registo pontual histórico

  1. Moreirense chega aos 55 pontos, superando o recorde pontual do clube na Liga
  2. Gonçalo Franco marca um golaço de fora da área que decidiu o jogo
  3. Pedro Álvaro fez um bom cruzamento para o golo de empate do Estoril
  4. João Carlos marcou o golo de empate do Estoril no primeiro tempo

Cónegos alcançam objetivos definidos


O Moreirense venceu o Estoril por 2-1 num jogo a contar para a 34ª jornada da Liga Portugal. Os cónegos entravam para este encontro com três objetivos bem definidos: superar o registo pontual do clube na Liga, somar quatro vitórias consecutivas pela primeira vez esta época e completar uma volta inteira (17 jogos) sem sofrer golos.

Apesar de não terem conseguido este último feito, os minhotos conseguiram alcançar os outros dois objetivos. Com este triunfo, o Moreirense chegou aos 55 pontos, superando o recorde da época 2018/2019, quando a equipa terminou no 6º lugar sob o comando de Ivo Vieira.

Golo inaugural e empate antes do intervalo


O jogo começou da melhor forma para a equipa da casa, com Vinícius Mingotti a inaugurar o marcador aos 5 minutos, após uma excelente assistência de Antonisse. O Estoril reagiu bem e acabou por empatar ainda na primeira parte, com João Carlos a cabecear para o fundo da baliza após cruzamento de Pedro Álvaro.

Gonçalo Franco decide com golaço


Na segunda parte, o Moreirense voltou a marcar, desta vez com um verdadeiro golaço de Gonçalo Franco. O médio, a uns bons 30 metros da baliza, encheu-se de fé e disparou um míssil que só parou no fundo das redes da baliza contrária. Tomou-lhe o gosto. E de que maneira!, destacou a crónica.

Destaques individuais


Num setor mais recuado que denotou bastantes irregularidades, a nota de relevo foi para Pedro Álvaro. Além de ter sido sempre o elemento mais esclarecido da retaguarda, teve também a qualidade necessária para, numa incorporação ao ataque, tirar um cruzamento com conta, peso e medida para o golo do empate, refere o texto.

Michel Costa e Mateus Fernandes foram os carregadores de piano dos canarinhos, com Rafik Guitane e Rodrigo Gomes a tentarem acompanhar a música. Já Alejandro Marqués viveu uma tarde marcada pela desinspiração, algo que não aconteceu com um dos seus concorrentes diretos na luta pelo lugar de ponta de lança: João Carlos. O brasileiro, lançado para a etapa complementar, precisou apenas de quatro minutos para faturar, num cabeceamento literalmente à… ponta de lança, destaca a crónica.

Do lado do Moreirense, Kewin mostrou-se concentrado em todas as ações e ofereceu segurança ao quarteto defensivo, com especial destaque para Fabiano, audaz pelo corredor direito, e para Gilberto Batista, que continua firme e promete ser uma certeza já na próxima temporada.

André Castro e Lawrence Ofori foram os operários do setor intermediário, permitindo aos elementos da frente tentarem os desequilíbrios. Luís Asué foi intenso à direita, Antonisse objetivo à esquerda, com o internacional pela seleção de Curaçau a fazer a assistência perfeita para Vinícius Mingotti.

As substituições de Rui Borges também se revelaram acertadas, com Kodisang, Alanzinho e Rodrigo Macedo a serem boas apostas na hora de refrescar o ataque. Nota ainda para o debut de Mika ao serviço dos minhotos.