O Estoril Praia está a tomar medidas legais para contestar o jogo da 30.ª jornada da I Liga contra o Chaves, que terminou num empate 2-2 após invasão de campo, considerando-o um "episódio muito grave". O presidente do clube, Ignacio Beristain, afirmou: "O Estoril Praia está a tomar medidas legais para garantir a justiça na defesa dos seus atletas, do seu staff e também no melhor interesse do futebol profissional português. A capacidade de decisão e de reação de todos os envolvidos em competições profissionais deve ser implacável." A invasão de campo em Chaves durante o tempo de compensação causou distúrbios e confrontos entre os adeptos do Chaves e os jogadores do Estoril Praia, resultando na expulsão do guarda-redes Marcelo Carné e do defesa Pedro Álvaro. Após um atraso de 20 minutos, o jogo recomeçou, com a equipa da casa a empatar 2-2 com um golo no minuto 90+20, enquanto o avançado do Estoril Praia, João Carlos, teve de defender a baliza devido à expulsão do guarda-redes e à utilização de todas as substituições. O Estoril Praia criticou a decisão do árbitro de retomar o jogo após a invasão, referindo: "Dada a gravidade da situação, o Estoril Praia considera incompreensível e inaceitável que o jogo não tenha sido definitivamente interrompido. O Estoril comunicou ao árbitro a insegurança sentida pelos seus jogadores e equipa técnica, solicitando o término do jogo, pois os atletas já não estavam psicológica e emocionalmente preparados para competir." O clube destacou ainda a continuação da atiragem de objetos para o campo, indicando condições de segurança inadequadas. O Estoril Praia denunciou o incidente em Chaves como consequência de uma falta de sensibilidade e firmeza para tomar as melhores decisões em defesa do espetáculo e da verdade desportiva.
Estoril Praia e Chaves em Disputa Legal após Jogo Conturbado na I Liga
-
Estoril Praia toma medidas legais
-
Invadiram campo durante jogo
-
Desentendimentos entre jogadores e adeptos