Casa Pia perde com Estoril por 3-1 em jogo marcado por expulsão

  1. Resultado desfavorável para Casa Pia
  2. Cassiano marca penálti
  3. Expulsão de Livolant condiciona jogo
  4. João Pereira orgulhoso da equipa

A partida entre Casa Pia e Estoril, realizada no Estádio Municipal de Rio Maior, culminou com um resultado desfavorável para os homens da casa, que foram derrotados por 3-1. Apesar de terem conseguido marcar um golo através de um penálti transformado por Cassiano, o resultado final deixou um sentimento de frustração na equipa. O avançado brasileiro, que marcou contra o seu antigo clube, lamentou a expulsão de Livolant, afirmando: “Tentámos, lutámos e não ficámos atrás, mas a expulsão condicionou”. Esta expulsão, que ocorreu logo após o início da segunda parte, foi identificada por Cassiano como um fator crucial que alterou a dinâmica do jogo. O avançado acredita que, com mais três jornadas pela frente, a equipa ainda pode ultrapassar o recorde dos 41 pontos, um objetivo que se propõem atingir: “Temos equipa para isso. São jogos difíceis, mas vamos procurar vencê-los. Sabemos que é importante ficarmos na história do clube e vamos à procura disso”.

A Visão de João Pereira

João Pereira, treinador do Casa Pia, também partilhou a sua análise sobre a partida, começando por destacar a eficácia da sua equipa, que, segundo ele, poderia ter marcado pelo menos três golos nos primeiros minutos: “Aos 20 minutos podíamos estar a ganhar 3-0, mas isto é futebol e quem não marca, sofre”. Para Pereira, a expulsão de Livolant teve um impacto significativo sobre a equipa, que lutou bem durante a primeira parte, mas encontrou dificuldades em jogar com um homem a menos. O treinador reconheceu: “O resultado é muito enganador. 11 contra 11, o Casa Pia foi melhor. 11 contra 10, o Estoril foi claramente melhor”.

Apesar da derrota, Pereira reforçou a sua confiança na equipa e expressou o seu orgulho no trabalho realizado. O treinador disse: “Sinto muito orgulho em trabalhar com estes jogadores e com o Casa Pia”. Ele destacou que, se o campeonato terminasse naquele momento, a equipa poderia estar satisfeita com o que foi feito até agora, sublinhando a estreia do jovem Renato Nhaga na I Liga, o que evidencia a valorização da formação do clube.

A Perspectiva de Ian Cathro

Do lado do Estoril, Ian Cathro, o treinador da equipa, considerou a vitória como um passo fundamental para garantir a manutenção nos dez primeiros lugares do campeonato. Ele afirmou: “Queremos um Estoril diferente. A preparar-se e a trabalhar para dizer o que são os nossos objetivos no futuro sem medo”. Cathro destacou a importância de manter o plano de jogo e, após a vitória, sentiu que a sua equipa tinha assegurado um lugar entre os primeiros, explicando que este Estoril é diferente e que o objetivo é garantir presença entre os 10 primeiros.

Na sua análise ao jogo, o treinador referiu: “Entrámos bem no jogo e temos mostrado essa capacidade muitas vezes. Depois do golo houve mais erros, alguma insegurança e ansiedade, e sentimos mais dificuldades”. Além disso, abordou a questão da ausência de jogadores importantes, mencionando: “Não queremos perder nenhum jogador, mas quem tem de crescer não são só os 11 jogadores. Temos de crescer como plantel e como clube”.

Consequências da Partida

O jogo pôs em evidência a luta do Casa Pia pela manutenção do seu registo pontual, enquanto o Estoril se afirmava na competição como um clube em crescimento. A expulsão de Livolant foi, sem dúvida, um acontecimento que condicionou a performance do Casa Pia e terá repercussões nas suas aspirações nas próximas partidas.

A análise pós-jogo deixa em aberto a possibilidade de recuperação para o Casa Pia, que ainda tem a oportunidade de se redimir nas últimas jornadas do campeonato. Os jogadores e a equipa técnica estão cientes de que é tempo de se unirem e lutarem pelo que é importante para o clube.

Anselmi lamenta a morte do Papa e aborda polémicas disciplinares no FC Porto

  1. Partiu um grande homem. Aprendi muito com ele, pelo lugar que ocupo. Foi um exemplo, porque somos comunicadores. O Mundo perdeu um grande líder.
  2. Este tipo de episódios merecem-me diferentes reflexões porque como líder tenho de ter uma postura clara.
  3. O importante é o compromisso, não com Anselmi, mas sim com o FC Porto, com a profissão, com o lugar privilegiado que têm e com os companheiros.
  4. Este tipo de incidentes prejudicam o foco da equipa nos objetivos da temporada